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Terça-feira, 19 de novembro de 2024
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Saúde

28/06/2014 - 09h20

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28/06/2014 - 09h20

Médicos debatem doenças neuromodulares raras em Teresina

Discussão ocorreu durante o I Simpósio Piauiense sobre Esclerose Lateral Amiotrófica e Doença de Pompe.

 Do Liberdade News

Presidente da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela), Aracy Souza Bulle

 Presidente da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela), Aracy Souza Bulle

Durante o I Simpósio Piauiense sobre Esclerose Lateral Amiotrófica e Doença de Pompe, que aconteceu nesta sexta-feira (27), o neurologista presidente da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela) e chefe do Setor de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Aracy Souza Bulle, falou sobre as causas, diagnósticos e avanços em tratamentos da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O evento, que aconteceu no Auditório do Instituto de Neurociências, contou com a presença de mais de 100 participantes, entre profissionais e estudantes da saúde, além de pacientes e familiares.

O neurologista Aracy Souza Bulle explica que a ELA é uma doença rara que ataca o sistema nervoso e, conforme avança, causa fraqueza, dificuldades respiratórias e perda dos movimentos sensoriais afetando toda a musculatura. A doença possui causas múltiplas, o que dificulta o diagnóstico e, em geral, ataca quatro entre 100 mil pessoas a partir dos 45 anos.

Aracy ressalta que, com auxílio de tratamento multiprofissional e avanços de pesquisas realizadas no exterior, a medicina vem proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes com ELA. “Com o avanço da doença, os pacientes passam a ter dificuldades respiratórias, por exemplo. O uso de tratamentos preventivos como técnicas respiratórias possibilita uma melhor adequabilidade dos pacientes ao uso da ventilação mecânica aumentando o tempo de vida”, destaca.

Para o neurologista do Instituto de Neurociências, Benjamim Pessoa Vale, a humanização da medicina, defendida por Aracy durante palestra, é primordial, principalmente em casos raros como o da ELA. “É essa maneira humanística de conduzir a medicina que faz toda diferença em casos raros como este. Nós trabalhamos com seres humanos e devemos desenvolver essa habilidade em prol de fazer o bem”, pontua.

Durante o evento, gratuito, o neurologista Aracy também tratou das definições e diagnósticos da Doença de Pompe, cuja data nacional de conscientização é dia 28 de julho. O tratamento multiprofissional que os pacientes com ELA devem ser submetidos também foram abordados pelo chefe do Setor de Fisioterapia Adulto do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), Leonardo Raphael, além da fonoaudióloga do Hospital da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), Marta Batista.

 

Do Liberdade News

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