Teresina dará mais um grande passo para a melhoria da mobilidade urbana na próxima quarta-feira, dia 25, quando será definida a empresa que vai elaborar o Plano Diretor Cicloviário Integrado da capital. Através do Plano Diretor, será possível estabelecer diretrizes que trarão melhorias no sistema viário permitindo a integração entre diferentes modais de transporte.
De acordo com a secretária executiva de planejamento urbano da Semplan, Constance Jacob, a prefeitura tem hoje como prioridade uma cidade com transporte voltado para as pessoas e não para os veículos. Uma cidade que prioriza o transporte de massa e modais mais saudáveis, como a bicicleta, que contribuem para o desenvolvimento sustentável e preservam o meio ambiente reduzindo a emissão de poluentes.
“Estamos pensando num plano que possibilite o uso das bicicletas, com locais adequados e seguros para a circulacao e onde seja possível uma integração entre outros modais. A ideia é que sejam criados bicicletários em pontos estratégicos, como nas estações de transbordo, onde vc possa fazer percursos curtos de bicicletas, guardá-las com segurança nesses estacionamentos adequados, e a partir dai, percursos maiores através de outros modais, como o ônibus", explica Constance.
Duas empresas estão habilitadas tecnicamente para a elaboração do Plano Diretor Integrado de Ciclovias. Na próxima quarta-feira, serão apresentadas as propostas de preço quando então será definida a empresa que irá elaborar o Plano. Após a assinatura do contrato, a empresa vencedora do certame terá oito meses para concluir o Plano Diretor Cicloviário Integrado. Junto com o projeto das ciclovias será elaborado um plano de gestão.
Muitas capitais brasileiras já elaboraram os seus planos diretores cicloviários com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte. Isso possibilita dotar a cidade de instrumentos e infraestrutura eficazes para a implantação de uma rede cicloviária que propicie segurança e comodidade para o ciclista. Tal objetivo se alinha às diretrizes estabelecidas pelo Ministério das Cidades, que priorizam os meios de transporte não motorizados, por suas características de maior sustentabilidade social, urbanística e ambiental.
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