Em assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira (23) os motoristas e cobradores de ônibus de Teresina decidiram manter o movimento grevista por tempo indeterminado. A categoria rejeitou as propostas indicadas pelo Tribunal Regional do Trabalho e pelo Ministério Público do Trabalho.
O reajuste sugerido no encontro pelo procurador do Trabalho João Batista Luzardo Soares era de 8%, com data base em maio. Já o valor apresentado pelo presidente do Tribunal, desembargador Francisco Meton Marques, propunha um aumento de 7,5% com data base em janeiro.
Apesar das tentativas de dar um fim a greve, a maioria dos motoristas e cobradores votou pela continuidade do movimento. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), apenas 50% da frota está circulando nesta sexta-feira. O percentual é resultado de determinação do Tribunal Regional do Trabalho.
A estimativa da Associação de Usuários do Transporte Público em Teresina é de que mais de 200 mil pessoas serão prejudicadas com a paralisação. Ônibus e vans alternativas foram cadastrados pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito para amenizar os efeitos da greve.
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