Para o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, o Brasil aproveitou mais a Copa do Mundo dentro de campo do que fora dela. O treinador criticou a forma com a qual o país está se estruturando para receber o Mundial, que começa em junho.
- Poderíamos ter aproveitado melhor os sete anos que tivemos para montagem de tudo que precisávamos, como aeroportos, estradas, educação. Perdemos tempo e não vamos ter mais tempo - disse Felipão, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, exibida na noite deste domingo.
Mas sobre a equipe que pretende anunciar em 7 de maio para a Copa, ele voltou a demonstrar que a organização está muito mais avançada que estádios, BRTs e reformas de aeroportos.
- Hoje, nós teríamos 21 definidos, faltando dois. Estamos observando, vendo: "esse é mais novo, esse tem mais experiência internacional...". Mas se não tiver o A, não tem o B - garante o treinador, que antecipou oito convocados, além de Neymar, para o Mundial.
Ainda sobre temas fora das quatro linhas relacionados à Copa, o treinador considera que a competição não será o momento ideal para protestos violentos, numa repetição do que ocorreu na Copa das Confederações, em 2013.
- Acho que podem acontecer, se forem normais, sem quebra-quebra. Penso que é democracia, uma situação social. Todos têm direito, mas não sei se seria a hora. Os jogadores estão com uma missão, eles podem pensar, se expressar, mas que aquilo não seja uma parte de algo que possa afetar o nosso ambiente - comentou, reforçando a ideia de ter o hexa como obrigação:
- Te faço a pergunta: vocês aceitam ser segundo? Não. Se ninguém aceita, eu vou falar que vamos ser segundo?
Religioso, Felipão nunca escondeu a devoção por Nossa Senhora do Caravaggio. Mas ainda não fez uma promessa à santa, como ocorreu em 2002.
- Dessa vez ainda não, mas provavelmente vou fazer. O papa é argentino? Mas o papa está abaixo de Nossa Senhora do Caravaggio - emendou.
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