O Real Garcilaso pode sofrer uma pesada punição da Conmebol por causa do racismo dos torcedores peruanos contra o volante Tinga, na partida em Huancayo (PER), pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, na noite de quarta-feira. Segundo a atual versão do Regulamento Disciplinar da entidade, o time é passível até de desclassificação da competição.
O documento, no artigo 12, prevê, de cara, uma multa de US$ 3 mil ao clube em decorrência das manifestações racistas. Além da punição no bolso e da desclassificação da Liberta, o tribunal disciplinário da Conmebol pode decidir aplicar outras penas, “como jogar um ou mais jogos de portões fechados, a proibição de jogar uma partida em um estádio determinado, concessão da vitória do encontro pelo resultado que se considere e a perda dos pontos.
Via Twitter, a Conmebol se pronunciou e prometeu analisar o caso. Goleiro do Flamengo, que também jogou nesta quarta-feira pela Liberta, Felipe pediu rigor da entidade ao saber da situação envolvendo Tinga.
– Isso é lamentável. Enquanto não tiver punição severa, vai ter isso e essa situação vai continuar acontecendo – disparou.
O técnico cruzeirense Marcelo Oliveira também lamentou o ocorrido, classificando-o como "coisa retrógrada". Se o Real Garcilaso vai ser punido ou não, a bola agora está com a Conmebol.
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