Segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP), em 2012, deram entrada no hospital 22 pessoas vítimas de picada de escorpião e 9 atacadas por cobras. Em 2013, foram 36 vítimas de escorpião, 28 picadas por cobras e uma pessoa vítima de picada de aranha.
Em casos de picada por algum desses bichos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recomenda prudência e imediata procura por serviço médico. “É natural que a pessoa fique nervosa, mas é extremamente recomendável o repouso, e a procura por atendimento médico para avaliar a gravidade da situação e encaminhar o procedimento correto”, explica a diretora clínica do Hospital Natan Portela, Elma Joelane.
A principal recomendação é o consumo de líquido, pois além de dispersar o veneno, em caso de picada por cobra venenosa, diminui o risco de complicações nos rins. “Há pessoas que costumam ingerir álcool pensando que isso vai reverter o efeito do veneno, quando na realidade, só vai piorar. Por isso recomendamos o consumo de líquido neutro, como a água, e evitar ao máximo ingerir ou inalar álcool”, reitera a diretora.
Para cada picada há um procedimento específico. Em relação à picada ofídica para cada espécie há um soro neutralizador diferente, uma vez que nem toda cobra é venenosa. Se a vítima não conseguir identificar por qual espécie foi atingida, existe a possibilidade de utilização de um soro polivalente, no entanto, apenas através de um procedimento médico é possível recomendar um medicamento eficaz.
No caso do escorpião, se a vítima for criança, o soro deve ser utilizado. Se a vítima for um adulto, e dependendo da gravidade da situação, o diagnóstico consiste em aplicação de antiflamatório, uma vez que a picada por esse tipo de animal causa dores intensas.
O Hospital Natan Portela é referência em doenças tropicais no Estado. Em caso de ocorrências em outros municípios do Estado, os hospitais regionais também estão preparados para o atendimento.
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