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28/01/2014 - 16h40

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28/01/2014 - 16h40

Reforma do aeroporto de Teresina vai custar R$ 600 milhões

Prefeito assinará termo de cooperação com Infraero dia 21 de fevereiro para reforma do aeroporto.

 Do Liberdade News

Prefeito de Teresina Firmino Filho e o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco (Foto: Renato Bezerra)

 Prefeito de Teresina Firmino Filho e o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco (Foto: Renato Bezerra)

O prefeito Firmino Filho irá assinar o termo de cooperação com a Infraero e a Secretaria Nacional de Aviação Civil para a reforma do aeroporto Petrônio Portela no dia 21 de fevereiro. A data foi definida em reunião técnica com o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, representantes da Infraero, Governo do Estado e Prefeitura de Teresina, na manhã desta terça-feira.

Com o documento, a Prefeitura dá as garantias para que a Secretaria Nacional de Aviação Civil possa conduzir os tramites necessários para a realização da reforma no atual sítio aeroportuário. O secretário municipal de Planejamento, Washington Bonfim, destacou que as primeiras tratativas entre a Prefeitura e o Governo Federal sobre a necessidade de reforma e ampliação do aeroporto iniciaram ainda em abril do ano passado. “Várias reuniões e audiências públicas foram realizadas no sentido de buscarmos a melhor alternativa para a cidade”, pontuou.

O prefeito Firmino Filho destacou que o aeroporto atual está localizado a apenas dois quilômetros do centro da cidade e em uma área bastante povoada. “No local onde está, prejudica o adensamento e desenvolvimento da cidade. Defendemos um novo aeroporto para a cidade, mas queremos também uma reforma no atual aeroporto enquanto não temos uma solução definitiva. A reforma é uma solução provisória e por isso, manifestamos o desejo de fazer o mínimo de intervenções necessárias na região para não prejudicar os moradores que já moram ali há muito tempo”, reforçou o prefeito, lembrando que a Prefeitura irá garantir que as famílias que terão que ser desapropriadas permaneçam morando na região Norte. “O que queremos é minimizar os custos e o sofrimento dessas pessoas”, ressalta.

O ministro Wellington Moreira Franco concordou que o aeroporto é uma necessidade para a cidade, sobretudo levando em consideração o crescimento social e econômico de Teresina nos últimos anos. “Saio aqui com a convicção de que vamos avançar e que a reforma do aeroporto terá recursos garantidos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. Após a assinatura do termo de cooperação entre a Prefeitura e Infraero, poderemos dar andamento ao projeto de reforma, licitando os projetos básicos e executivos para que a obra possa ser entregue no intervalo de tempo mais breve possível”, pontuou.

Teresina foi uma das sete cidades piauienses contempladas no Programa de Aviação Nacional do Governo Federal, que incluiu ainda aeroportos localizados nos municípios de Parnaíba, Picos, Paulistana, Floriano, São Raimundo Nonato e Corrente. “São cidades estratégicas para o estado. O Estado já apresentou cinco áreas à Infraero para que possa ser construído um novo aeroporto que venha a atender as demandas do Estado”, lembrou o governador Wilson Martins.

O ministro e o Superintendente de Projetos da Infraero, Jonas Lopes, reforçaram que a reforma no atual aeroporto é uma necessidade, sobretudo por questões de segurança, e que, para isso, seriam necessárias algumas desapropriações. “Fizemos um pré-estudo e a Prefeitura optou pelo mínimo de desapropriações possíveis para que houvesse a reforma. Será um investimento de R$600 milhões, com uma proposta de inclusão no PAC, que daria uma sobrevida de 10 anos para o aeroporto”, comentou Jonas Lopes.

Nesse sentido, a Prefeitura optou pelo primeiro cenário apresentado pela Infraero, cujas intervenções possibilitariam que a capacidade do aeroporto fosse ampliada para 3 milhões de passageiros por ano, até 2029. A casa de passageiros seria ampliada para 55 mil metros quadrados, com construção de 12 pontes para aeronaves, e 18 mil metros quadrados de estacionamento. Para isso, seriam necessárias desapropriações em uma área equivalente à 30 mil metros quadrados.

Do Liberdade News

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