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24/01/2014 - 12h03

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24/01/2014 - 12h03

Semiárido do Piauí terá pouca chuva em 2014

A probabilidade é de 40% para chuvas abaixo do normal.

 Da Redação

O quadro é considerado como preocupante. (Foto: Reprodução)

 O quadro é considerado como preocupante. (Foto: Reprodução)

Relatório da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), divulgado esta semana, aponta uma probabilidade de 40% de chuvas abaixo da média histórica de fevereiro a abril, o que corresponde a 5% menos do que foi anunciado para 2013.

A previsão da Funceme, um dos mais acreditados órgãos de estudos meteorológicos do Brasil, abrange no Semiárido nordestino os estados do Ceará, parte do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e o lado Oeste de Pernambuco. O quadro é considerado pelos técnicos do setor como preocupante.

O prognóstico indica ainda uma probabilidade de 35% para a categoria normal e de 25% para a categoria acima do normal. Um novo anúncio será feito na segunda quinzena de fevereiro, com previsão das chuvas até maio.

No relatório, a Funceme assinala que a variabilidade espacial é intrínseca à distribuição de chuvas no setor Norte do Nordeste do Brasil, devido a fatores diversos como efeitos topográficos, proximidade em relação ao oceano, cobertura vegetal, entre outros.

Observa ainda que especialmente em localidades com menores valores de precipitação climatológica, a variabilidade temporal das chuvas pode provocar uma maior frequência de veranicos. Já em áreas com normais climatológicas mais expressivas, como regiões litorâneas ou serranas, existe a possibilidade de ocorrerem eventos extremos de chuva.

O documento foi elaborado durante o XV Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino, que também contou com a participação de técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) e de órgãos equivalentes da Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden) e do International Research Institute for Climate and Society - Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e Sociedade, dos Estados Unidos (IRI), do Centro de Meteorologia do Reino Unido e da Universidade de São Paulo (USP).

Da Redação

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