A mulher piauiense e sua visão social, suas questões de saúde, trabalhistas, questões voltadas para o empreendedorismo e ainda dados da violência contra a mulher no Piauí. Estes e outros dados serão respondidos através da pesquisa O Perfil da Mulher Piauiense, realizado pela Fundação Cepro, em parceria com instituições do legislativo e do executivo.
“O objetivo geral da nossa pesquisa é conhecer os dados sobre a situação da mulher piauiense nos vieses da educação, trabalho e empreendedorismo, saúde, violência e política”, explica o presidente da Fundação, Magno Pires. Segundo ele o estudo terá um recorte temporal de 2003 a 2013 buscando visualizar sua evolução histórica nos aspectos abordados.
A coordenadora da pesquisa, Martha Said, afirma que nos dados mais específicos haverá ainda questões que auxiliarão na aplicação de politicas públicas específicas e na diminuição das desigualdades de gênero. “Queremos analisar os dados como um processo histórico de uma década e assim, contribuir para a reflexão sobre genêro; porque o interessante para nós é que este estudo seja um embrião para muitos outros estudos qualitativos”, enfatiza a pesquisadora.
O estudo terá como parceiros instituições como o Ministério do Trabalho seccional Piauí, a Secretaria de segurança pública, a Delegacia da mulher, Secretaria de Saúde, secretaria de Educação, Secretaria de Política das Mulheres da Presidência da República, Secretaria de Justiça, dentre outras.
Serão focados no estudo quatro perspectivas em específico: Mulher e a saúde; Mulher e Educação; Violência contra a Mulher e a Mulher no Trabalho e Empreendedorismo. “Para nós, militantes do movimento feminista, essa pesquisa é de uma importância ímpar; precisamos, sim, saber quem é a mulher piauiense, quais suas características sociológicas, antropológicas, econômicas e ainda como isso evoluiu ao longo dos anos”, declara Patrícia Amália, representante da Seplan na pesquisa.
De acordo com o presidente da Fundação Cepro, a pesquisa é de fundamental importância para que se possa compreender melhor a situação da mulher no Piauí. “A partir do momento em que se percebe a realidade da mulher local, isso abre portas para as políticas públicas nas mais diversas áreas; é conhecer a realidade e, a partir disso, buscar as diversas formas de melhorar onde for preciso”, explicou.
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