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20/12/2013 - 10h33

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20/12/2013 - 10h33

Pai de paciente se veste de Papai Noel e distribui brinquedos no Ceir

Foram arrecadados quase 600 brinquedos entre familiares e amigos.

 Do Liberdade News

Waldeck, Papai Noel do Ceir (Foto: Ascom Ceir)

 Waldeck, Papai Noel do Ceir (Foto: Ascom Ceir)

Movido pelos sentimentos de solidariedade e gratidão, o funcionário público Waldeck Moraes fez a alegria das crianças em tratamento no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), ontem (19). Vestido de Papai Noel, ele distribuiu centenas de brinquedos que arrecadou, voluntariamente, entre familiares e colegas de trabalho.

Acompanhado da esposa, de um irmão e dos filhos, Waldeck percorreu o Ceir, posou para fotos e distribui brinquedos entre as crianças que fazem tratamento no Centro. Segundo ele, este ano foram arrecadados quase 600 brinquedos entre familiares e amigos. Além das crianças atendidas pelo Ceir, os objetos também serão entregues em um hospital particular de Teresina.

Waldeck conta que desenvolve essa atividade há quatro anos, a cada mês de dezembro. Tudo começou após a tristeza de ver seu filho em uma UTI durante o natal de 2011. O garoto sofreu um grave acidente de trânsito e, além de várias fraturas, teve que amputar parte de uma das pernas.

“Lembro-me que combinei com médicos e familiares para fazer uma surpresa ao meu filho no hospital, na véspera do natal. Fui lá vestido de Papai Noel e gostei da sensação de levar emoção e alegria às pessoas. Por isso, optei por repetir o gesto a cada ano”, diz Waldeck.

Com o início do tratamento de reabilitação do filho no Ceir, Waldeck encontrou o local ideal para dar continuidade à ação solidária. “Estávamos toda semana aqui no Ceir e comprovei a qualidade dos serviços e a forma como cada pessoa é bem recebida aqui. Para mim, esta é também uma forma de agradecer à instituição”, afirma o funcionário público, que trabalha no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

Júnior, o filho de Waldeck, é paciente do Ceir e conta que toda a família se envolve na arrecadação e entrega dos brinquedos. Aos 22 anos, ele voltou a andar após receber uma prótese da perna, feita na Oficina Ortopédica do Ceir, e afirma que valeu a pena superar as dificuldades do tratamento.

“É um choque para a pessoa ter uma vida normal e, de repente, se ver todo fraturado e sem uma perna. Porém, aqui recebi apoio profissional e fui incentivado a não baixar a cabeça diante das dificuldades”, afirma Júnior, que ainda se descobriu atleta da natação ao longo do tratamento no Ceir.

Do Liberdade News

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