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Terça-feira, 19 de novembro de 2024
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12/12/2013 - 10h28

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12/12/2013 - 10h28

Piauí registrou 448 casos de Hepatites em 2013

O estado do Piauí teve 448 notificações de hepatites, no ano de 2013. A informação é da Coordenação Estadual de Epidemiologia que, nos dias 12 e 13 de dezembro, realizará o I Seminário Estadual de Hepatites Virais e contará com a participação de técnicos do Ministério da Saúde.

O evento acontecerá durante todo o dia no auditório do Diferencial Buffet, localizado no bairro Ilhotas, Centro-Sul de Teresina. O seminário contará com a participação de todos os municípios do Estado. “Nós fizemos o convite para todos os 224 municípios e temos uma estimativa de mais de 300 participantes”, comenta a coordenadora estadual de Epidemiologia, Amélia Costa.

No seminário serão discutidos os diferentes tipo de hepatites, bem como sua prevenção e tratamento. Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia.

Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações: Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E); Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D); Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D).

No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.

Da Redação

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