O procurador Alexandre Assunção e Silva, do Ministério Público Federal no Piauí (MPF-PI), expediu recomendação em que pede a anulação do concurso da Eletrobras Distribuição Piauí. As provas foram aplicadas no dia 10 de novembro em vários colégios de Teresina.
A realização do concurso foi marcada por tumulto e muita confusão. Segundo relatos de vários candidatos, as provas chegaram atrasadas aos locais de aplicação e ainda estavam em caixas abertas. Vários candidatos procuraram delegacias e registraram Boletins de Ocorrência. Muitos desistiram de fazer a prova.
Na recomendação, o procurador destaca que a “EPL Concursos”, empresa responsável pela realização do certame, sequer entregou os cadernos de prova no horário devido e ainda controlou os malotes, o que torna grande a probabilidade das provas terem sido extraviadas, fraudando o concurso.
Alexandre Assunção enfatiza também que mesmo que a Eletrobras-PI realize nova prova apenas para os candidatos que se sentiram prejudicados, não será respeitado o princípio da isonomia e por isso recomendou a anulação do certame. O diretor presidente da Eletrobras Distribuição Piauí, Luís Hiroshi Sakamoto, terá prazo de 10 dias para informar ao MPF se vai ou não acatar a recomendação.
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