Morreu na manhã deste sábado (9), aos 83 anos, com falência múltipla dos órgãos , o escritor Orlando Geraldo Rego de Carvalho, conhecido como O. G. Rego. Ele estava internado há oito dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital São Paulo em Teresina.
O. G. Rego é ocupante da cadeira número 6 da Academia Piauiense de Letras. As principais obras do escritor são: Ulisses Entre o Amor e a Morte (1953), Amarga Solidão (1956), Rio Subterrâneo (1967), Somos Todos Inocentes (1971), Como e Por Que Me Fiz Escritor (1989) e Ficção Reunida (2001).
Em nota, o Governo do Piauí lamentou a morte e disse que o escritor honrou o Estado com sua produção literária, reconhecida nacionalmente. Veja abaixo:
"O Governo do Estado manifesta profundo pesar pelo falecimento do escritor Orlando Geraldo Rego de Carvalho (O. G. Rego de Carvalho), ocorrido neste sábado, dia 9 de novembro.
Cidadão exemplar, o escritor nascido em Oeiras, honrou o Piauí com sua produção literária, reconhecida nacionalmente. Entre seus livros mais conhecidos estão Rio Subterrâneo e Ulisses Entre o Amor e A Morte. Em nome dos piauienses, o governador Wilson Martins se solidariza com a família enlutada, a Academia Piauiense de Letras e a todos os piauienses, que têm em O. G. Rego o exemplo de um grande escritor."
A prefeitura de Oeiras, a 300 km de Teresina, terra natal do escritor, decretou luto pela morte de O. G. Rego de Carvalho.
“Em seus livros, O. G. Rego representou muito bem a cidade de Oeiras. Por isso o festival de Cutural está mantido, pois organizamos um bate literário no qual o escritor piauiense será homenageado. O. G. Rego foi um grande incentivador da leitura e esta também será uma forma de agradecê-lo pelo legado cultural que ele deixa a nós piauienses”, disse o prefeito do município Lukano Araújo Costa (PSB).
>> O.G. Rego >>
Orlando Geraldo Rego de Carvalho nasceu em Oeiras-PI, a 25 de janeiro de 1930. Era Bacharel em Direito, professor e funcionário aposentado do Banco do Brasil, O. G. Rego integrou o Grupo Meridiano e pertence à Geração 45. Juntamente com o poeta H Dobal e o crítico M. Paulo Nunes, lançou em 1949 a revista "Caderno de Letras Meridiano", um marco dentro do Modernismo Piauiense. É ocupante da cadeira número 6 da Academia Piauiense de Letras. Atualmente, morava em Teresina.
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