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Domingo, 19 de janeiro de 2025
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09/08/2012 - 10h56

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09/08/2012 - 10h56

Praça da Bandeira, ponto de partida de Teresina

A Praça Marechal Deodoro, mais conhecida como Praça da Bandeira, é a mais antiga de Teresina.

 Terra Querida

 

A Praça Marechal Deodoro, mais conhecida como Praça da Bandeira, é a mais antiga de Teresina. Construída em frente o Marco Zero da cidade, a praça foi o ponto de partida da expansão da cidade, onde foram construídos os primeiros prédios públicos, como a Assembleia Legislativa, a sede do Governo Provincial e o Mercado Público.

A praça foi originalmente denominada de Praça da Constituição. Depois, passou a ter outros nomes, como Praça do Palácio e Largo do Amparo. O local também abrigou um parque no seu interior, com criação de aves e animais exóticos, e por isso era chamado Parque da Bandeira.

No meio da praça, existe um obelisco em homenagem ao fundador da nova capital, Conselheiro Saraiva. O monumento, erguido em 1859, é esculpido em mármore Carrara, vindo da Itália, e tem inscrições em latim que registram a fundação de Teresina.

Na década de 1970, a praça foi reformada, com projeto paisagístico de Roberto Burle Max. Hoje, abriga o Teatro de Arena, uma estátua do padroeiro dos violeiros, Domingos Fonseca, além de um espontâneo, e já característico, pombal. O espaço é rodeado de prédios antigos com aproximadamente a idade da capital, mas também possui modernos prédios, que foram ganhando espaço com o desenvolvimento da cidade. Estão por lá o Shopping da Cidade (conhecido como Shopping dos Camelôs) e a Estação Bandeira, da Companhia Metropolitana de Transporte Público.

O local é bastante movimentado devido à localização bem centralizada, os prédios ao redor e por ser ponto da maioria das linhas de ônibus da cidade. É também ponto de encontro de muitas pessoas que a frequentam apenas para passar o tempo, principalmente aposentados, como Seu Bernardo, que vem do bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina, apenas para esperar a hora do almoço. “Eu gosto do clima, que é mais frio, e a gente vai conhecendo as pessoas, puxando assunto, cada um contando suas novidades”, diz.

O movimento também atrai pessoas que veem a possibilidade de garantir a renda e fazer novas amizades. “A gente conversa com os clientes e principalmente com o pessoal que costuma visitar a praça. Dá pra falar da vida da gente e até fazer amizades”, conta Fabiana Dantas, que vende água de coco.

Terra Querida

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