A Prefeitura de Teresina está entrando com uma ação cautelar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que 70% da frota de ônibus circulem durante a greve dos motoristas e cobradores deflagrada na manhã de hoje. A ideia é garantir que a população não seja prejudicada por conta da greve.
Segundo a Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans), os grevistas bloquearam a saída de ônibus durante essa manhã, não possibilitando nem mesmo que o percentual determinado por lei operasse.
De acordo com o procurador geral do Município, Charlles Max, a Prefeitura também pedirá aplicação de multa diária em caso de descumprimento e ainda que haja um dissídio coletivo. “Caso nas próximas horas não se chegue a um entendimento entre empresários e os motoristas e cobradores, vamos pedir para que o Tribunal faça o dissídio coletivo, onde o TRT irá fixar o reajuste de salários aos servidores”, explicou.
Desde que soube das ameaças de greve por parte dos motoristas e cobradores, o prefeito Firmino Filho tem buscado adotar todas as providências possíveis para que a população não seja prejudicada. Antes mesmo de decidirem pela greve, a Prefeitura já havia acionado o TRT para que o órgão intervisse nas negociações entre empresários e trabalhadores. O prefeito garantiu também que não haverá reajuste na tarifa antes de ser feita a licitação das linhas de ônibus.
Outra medida também adotada pela administração municipal foi o cadastramento prévio de ônibus e vans para circularem durante a greve. Segundo a Strans, 154 veículos foram cadastrados e o cadastramento continua. Para isso, basta que o proprietário do veículo se dirija à Strans levando o veículo, o documento do veículo e a carteira de habilitação categoria “D”.
Nos veículos cadastrados, a passagem continua sendo de R$2,10, com meia passagem para estudantes, desde que apresentem a carteira estudantil. No entanto, por não possuírem o sistema de bilhetagem eletrônica, o sistema de integração não está funcionando e a passagem deverá ser paga somente em dinheiro.
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