A literatura tem me proporcionado muitos ganhos pessoais. Não é apenas o conhecimento que aumenta quando lemos, mas também o prazer de conhecer outras realidades.
Nesses primeiros meses do ano, como já me referi anteriormente, a literatura tem me levado a países completamente desconhecidos por mim. Imaginar que na África se produz uma literatura de boa qualidade era para mim apenas um discurso. Hoje, porém, dou meu testemunho de que na África se produz o que há de melhor na literatura universal moderna. Amèlie Nothomb, Alain Mabanckou, Taye Selasi, Ngugi Wa Thiong'o, Sefi Atta são alguns bons exemplos de africanos que se destacam na arte da literatura.
Mas é a voz de Mia Couto, poeta moçambicano, que mais faz eco no mundo da literatura. Eu, particularmente, fiquei encantado com a obra O Mapeador de Ausências, em que revive experiências políticas de seu pai nas lutas revolucionárias pela independência de Moçambique.
É um livro poético, a começar pelo título. É, na verdade, um livro de memórias, um belo livro. Hoje terminei essa experiência maravilhosa pelo universo poético de Mia Couto.
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Lourival Lopes Silva, professor do IFPI - nas redes sociais.
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