Não sou versado em direito internacional, mas o que Donald Trump anunciou na última terça-feira, 04 de fevereiro, na Casa Branca, ao lado do criminoso de guerra primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é ação vislumbrada de limpeza étnica. Dizer que os EUA será o proprietário da Faixa de Gaza e que mandará os palestinos para outros países “com interesse em questões humanitárias”, é violar a soberania e consolidar de vez o genocídio de um povo.
Não entendo onde está, no ordenamento jurídico internacional, o tal “direito bíblico” a que Israel teria sobre aquelas terras, segundo a embaixadora de Trump na ONU.
É tudo muito aterrador e insidioso, faz-nos lembrar aquelas etapas que Hitler comandou, até chegar à solução final…
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Feliciano Bezerra é professor doutor da Uespi - nas redes sociais.
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