A portaria número 665 do Ministério da Agricultura e Agropecuária, que passará a valer a partir do próximo mês, confirma o Piauí como um estado livre da febre aftosa sem vacinação. Assim, na manhã desta segunda-feira (01), o Governo do Estado fez o lançamento da última campanha de vacinação contra a doença em bovinos e bubalinos no estado.
A solenidade que contou com a presença do governador Rafael Fonteles, além do secretário de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária Fábio Abreu, na fazenda do deputado estadual João Masson (MDB), na zona rural de Teresina.
Segundo Rafael Fonteles, o novo patamar alcançado pelo estado permite que o Piauí avance em etapas da chamada agroindústria, além da comercialização da proteína animal com outros estados. Há a previsão para o instalação de dois frigoríficos, um em Ribeiro Gonçalves e Socorro do Piauí, além de um fábrica de laticínios.
“Faz parte da cultura e da história do estado, mas, queremos, cada vez mais profissionalizar para que o Piauí participe desse processamento da proteína animal de acesso a mais mercados da proteína animal para gerar mais oportunidades de emprego e renda. Por isso que chegar a esse estado livre da aftosa é importante para chegarmos em novos patamares”, disse.
Após a marca, a próxima geração em rebanhos no estão nascerá sem a necessidade de vacinação. Atualmente, o número cabeça no Piauíestá em 2 milhões.
“Lancei uma meta de dobrarmos o número de cabeça de gado até 2030 para 4 milhões”, acrescentou o governador.
Certificado internacional
Fábio Abreu explicou que, antes da vigência da portaria, o Piauí precisará realizar uma última campanha de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. A imunização vai ocorrer de 01 a 30 de abril em todo o Estado.
O secretário reforçou que data não será prorrogada de forma alguma. A meta é vacinar 100% do rebanho que é de cerca de 2 milhões de animais. Segundo ele, objetivo é obter o certificado internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que o Piauí possa vender para fora do Brasil também.
“Não teremos outra extensão de prazo porque temos que fazer o relatório que será enviado para o governo e então para a OMS para alcançarmos a classificação internacional livre da aftosa. Hoje, estamos no campo dos estados que pode comercializar com qualquer outro do Brasil, mas queremos fazer isso com o mundo”, disse.
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