A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que irá manter a bandeira tarifária verde para o mês de março. Com a medida, que contempla os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não haverá cobrança adicional nas contas de luz para além do que é gasto em cada residência ou estabelecimento.
Segundo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, o anúncio acontece em decorrência das condições favoráveis de geração de energia. Entre elas está o alto nível dos reservatórios das hidrelétricas, causado devido ao período de chuvas no início do ano.
Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, especialmente quando as condições não são favoráveis, como nos períodos de seca. As bandeiras de cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
No caso da bandeira verde, as condições de geração são favoráveis e não têm custo adicional. Na bandeira amarela, as condições são menos favoráveis e é cobrada uma taxa extra de R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Já na bandeira vermelha 1, é cobrada uma taxa de R$ 6,50 a cada 100 kWh.
Em 2021, também foi criada a bandeira de escassez hídrica para cobrir custos de geração, transmissão e distribuição de energia durante o período de seca, quando é preciso acionar as termelétricas, que custam mais caro. Essa bandeira vigorou até o começo de abril do mesmo ano, cobrando taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
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