Nesta terça-feira, 20 de fevereiro, o padre Tony Batista celebra 50 anos de Ordenação Sacerdotal. Atualmente, como vigário episcopal para a Ação Sociotransformadora, ele continua a ser uma voz inspiradora para a caridade, representando os valores da fé em ação.

A celebração do seu Jubileu de Ouro vai acontecer hoje, 20 de fevereiro, às 19h, na Igreja de São José, localizada na Rua Professor Madeira com Av. Rio Poty, Horto Florestal, na lateral do Lar de Misericórdia, em Teresina-PI. Todos são convidados a participar dessa grande festa.

Natural da cidade de São Pedro do Piauí, padre Tony recorda com carinho que a sua vocação teve início no seu seio familiar, onde todos eram muito católicos e tementes a Deus. “Fui criado em uma fazendo chamada ‘Ponte de Pedras’ com meus 10 irmãos, uma família simples e humilde com um grande testemunho de fé”, diz o padre. Por ter a presença de Cristo presente em sua vida, desde cedo ele nutria em seu íntimo um ardente desejo pelo sacerdócio.

Quando se mudou para a cidade de Teresina, iniciou seus estudos superiores na Faculdade de Filosofia do Piauí (FAFI), mas um ano depois transferiu-se para a cidade de Salvador (BA), e se formou em 1973 pela Universidade Católica de Salvador. Ele também fez curso de Relações Humanas, Comunicação em Rádio e TV, especialização em Comunicação pela Universidade Católica de Santiago do Chile e Língua Francesa pela Sorbonne de Paris, França.

Padre Tony conta que a data escolhida para a sua ordenação tem um significado especial, já que foi escolhida pelo próprio arcebispo da época, Dom José Freire Falcão, para ser comemorado no dia do aniversário da Arquidiocese de Teresina. 

“Fui ordenado em uma quarta-feira na Catedral de Nossa Senhora das Dores. Foi um dos dias mais felizes da minha vida e eu continuo 50 anos depois, tão feliz quanto no primeiro dia, pois não há nada mais marcante para mim do que celebrar a Sagrada Eucaristia”, externou, emocionado.

Entre tantas formações e serviços prestados à Igreja de Teresina, padre Tony foi o idealizador da Caminhada da Fraternidade, que este ano chega a sua 29º edição. Além disso, também esteve como vigário geral da Arquidiocese durante 14 anos. O conselho que ele deixa para aqueles que desejam seguir ao seu mesmo chamado, é que confiem em Deus e não desistam na primeira dificuldade encontrada pelo caminho.

“A vocação sacerdotal é um grande dom de Deus, mas muitas vezes cometemos equívocos e achamos que ser padre é uma grande importância ou status social, quando na verdade o padre só tem sentido se colocar a sua vida a serviço do povo. Então esqueçam qualquer prestígio e poder, e coloquem sua vida nas mãos de Deus para servir ao nosso povo, simples e pobre que nos acolhe com o coração”, pontua.