A ovinocaprinocultura tem apresentado um aumento significativo nos últimos anos, evidenciado pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam rebanho ovino de 21,5 milhões de cabeças e de caprino de 12,4 milhões de cabeças no Brasil. Para alcançar o sucesso e, consequentemente, a lucratividade nesse setor, é preciso ter um planejamento preciso e bem estruturado.
Durante uma palestra sobre "Ovinocaprinocultura Lucrativa" na 5ª AgroFeira, realizada no município de Corrente-PI, o médico veterinário e supervisor da ATeG, Ricardo Holanda, ressaltou a necessidade de um planejamento cuidadoso para obter resultados positivos nessa atividade. Ele enfatizou que, embora a ovinocaprinocultura possua um grande potencial de produção, é fundamental que o criador se comprometa com o manejo adequado do rebanho.
Dentre os principais aspectos do manejo, Ricardo destacou “a importância do manejo nutricional, sanitário das matrizes e cordeiros, manejo reprodutivo das matrizes, bem como a escrituração zootécnica do rebanho”. O especialista destacou ainda que, para alcançar a lucratividade na ovinocultura, o produtor deve fazer um acompanhamento constante do escore de condição corporal (ECC) das matrizes.
Ricardo enfatizou que o ECC ideal para matrizes é de 2,5 a 4, e rebanhos que mantêm esse escore apresentam maiores índices de prenhez, resultando em mais cordeiros desmamados e, consequentemente, em uma receita mais robusta para o produtor. Portanto, a atenção aos detalhes e a aplicação de práticas eficazes de manejo são fundamentais para o sucesso e a rentabilidade na ovinocaprinocultura.
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