Faleceu neste domingo, 26 de novembro, o escritor, historiador, poeta e diplomata Alberto da Costa e Silva. Era um amigo querido. Maior especialista brasileiro em África, membro da Academia Brasileira de Letras, foi a principal fonte de inspiração no meu trabalho como escritor. 

Ainda em 2009, orientou-me na pesquisa e ajudou-me a editar o livro “1822”, sobre a Independência do Brasil. Deu-me sugestões preciosas para a bibliografia do livro seguinte, “1889”. 

Por fim, acompanhou desde o início a construção da trilogia “Escravidão”, da qual foi, uma vez mais, o principal orientador e inspirador. São suas as anotações e correções que aparecem no primeiro volume. Por isso, dediquei a ele e à também diplomata e africanista Irene Vida Gala, o terceiro volume da obra, lançada em 2022. 

Sou grato à generosidade com que sempre me acolheu. Na foto do post, um dos nossos últimos encontros em seu apartamento do bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. 

O “embaixador”, como seus amigos o chamavam, já estava com a saúde bem debilitada. Ainda assim, fez questão de tomar um vodka comigo. Stolichnaya, sua marca preferida.

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Laurentino Gomes, jornalista e escritor brasileiro - nas redes sociais.