Um novo ciclo se inicia... agora na Argentina.
Se o presidente eleito da extrema direita, na Argentina, Javier Milei tiver um pouco mais de juízo do que Bolsonaro poderá até se reproduzir no poder, uma vez que a situação econômica que vive o país é insustentável. Como a direita abraçou Milei no 2º turno, ele poderá contar como aliada, além do governo Americano, que poderá usar o governo Milei para rivalizar a influência do Brasil e da China na América Latina.
O candidato derrotado, o peronista Sérgio Massa, ministro da economia, representava o prolongamento da mesmisse, do descontrole inflacionário, da má gestão do governo; por isso foi derrotado.
A disputa entre peronismo e a direita chegou ao fim na Argentina. Assim como aqui no Brasil, entre PT e PSDB. Eleitores deram o recado. Milei teve muito apoio da juventude, sinal de que a esquerda precisa melhorar junto esse público.
A defesa da democracia pelo povo é mais forte na Argentina do que aqui no Brasil, pois lá a ditadura deixou um sangrento legado de violência e crueldade; por isso foi julgada, condenada e amarga uma avaliação bastante negativa junto aos formadores de opinião.
A esquerda Argentina, tal qual a brasileira tem o desafio de fazer trabalho de base, semear novos sonhos, usar melhor as redes sociais, administrar governos de forma competente, pregar e praticar a democracia, inaugurar novas práticas políticas e, principalmente governar junto com o povo.
Se Milei aplicar a mesma lógica de governar que o Bolsonaro aplicou aqui no Brasil não vai permanecer dois anos no poder, vai cair... será cassado com a pressão do povo nas ruas.
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