Segunda feira, matei a saudade de ir ao cinema e fui conferir o filme MEU NOME É GAL, sentadinho na poltrona ao lado do amigo Cícero Vilson. Tudo isso com direito a uma boa pipoquinha. Pensava que a atriz que faz a personagem Gal, na hora de cantar, tivesse a voz da própria Gal. Porém, a voz creio eu era da própria atriz. Não gostei.
Quem escreveu o roteiro não pesquisou a fundo o linguajar de personagens como Caetano Veloso, que em determinado instante diz frases como por exemplo, "mais do mesmo", coisas que certamente Caetano não diria no dia a dia. Achei o texto do filme um tanto quanto fraco. Gostei do ator que representou o Guilherme Araújo, que empresariava a Gal, Gil, Bethania e Caetano.
Torquato Neto estava presente no filme, mas pronunciou apenas umas duas palavras. E pelo que se sabe ele tinha uma maior participação dentro daquele ambiente tropicalista e até mesmo em relação à própria Gal.
Contei aproximadamente uns dez expectadores presentes na sala de cinema. Ou seja, quase ninguém para assistir a trajetória musical e de vida de uma das maiores cantoras brasileira de todos os tempos, ao lado de Elis Regina. Isso reflete bem a ausência cultural de um Brasil atual crivado de balas, mau gosto e outras coisas.
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Geraldo Brito - músico, cantor e compositor piauiense - nas redes sociais.
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