O catálogo da exposição “Oficina do Suor”, do fotógrafo piauiense Sérgio Carvalho, dá uma ideia da natureza perversa e desumana de empresários do setor têxtil brasileiro que traficam andinos e escravizam essas pessoas. Com o suor do rosto alheio, enriquecem, vestem e fazem a moda circular no País.
O resultado da narrativa dolorosa de Sérgio Carvalho é parte do empenho de auditores do trabalho em erradicar o trabalho escravo, urbano e rural.
Ele, também auditor, participou da operação que resgatou, em 2020, cinco bolivianos numa oficina de costura no bairro Casa Verde Alta, em São Paulo. A mulher estava grávida de 7 meses. Era uma oficina de suor escravizado.
A exposição está em cartaz no Centro Cultural Oswald de Andrade, no centro de São Paulo, até dia 18 de outubro.
A Sérgio Carvalho - e toda a equipe de auditores e produtores dessa exposição denúncia - aplausos!
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