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15/09/2023 - 07h53

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15/09/2023 - 07h53

Projetos que viraram letras mortas

 

(Foto arquivo: Herivelto Cordeiro)

 (Foto arquivo: Herivelto Cordeiro)

O tempora! Oh os tempos! Não completaria com "o mores". "Oh os costumes". A frase completa que Cícero teria dito: Ó tempos! Ó costumes" numa referência e contra a depravação de seus contemporâneos.  Mas vamos nos deter a "os tempos". 

A saudosa deputada federal Francisca Trindade quando eleita em 1998 ao cargo de deputada estadual pelo PT no seu informativo do gabinete Ano I de Agosto de 1999 no tópico EXCESSO DE GABINETES NA ASSEMBLEIA há o informe de que a então deputada apresentou dois projetos que visavam normatizar a concessão de licenças médicas a deputados bem como a manutenção de gabinetes e assessorias, além do número de deputados efetivamente eleitos.  

Naquele tempo no primeiro semestre a assembleia pagava 36 gabinetes. Seis a mais. Três eram de parlamentares: Themistocles Filho, Warton Santos e Roncalli Paulo. Os três assumiram secretarias no governo do estado. Os outros dois eram os deputados Fernando Monteiro (PFL) e Zeca Diabo (PMDB) que pediram licença médica mas já haviam retornado ao trabalho e o terceiro que continuava de licença o deputado Homero Castelo Branco (PFL). 

Se os projetos da então deputada tiveram andamento na casa e chegaram a ser aprovados transformaram-se em letra morta. Tudo continua ou continuou como dantes no Palácio Petronio Portella. E "Ó tempos" Themístocles Filho é o atual vice-governador eleito que foi na chapa do PT e o filho do  Zeca Diabo, se não estou enganado, o deputado Hélio Isaías é companheiro petista. Lembrando que Mão Santa naquele 1998 seria reeleito governador do estado do Piauí. 

Oh! Tempos! Que bom que  não é estático. Sempre muda. Sofre transformações. Para o bem ou para o mal.

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Herivelto Silva Cordeiro, servidor público federal - nas redes sociais. 

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