“Ser religioso é desenvolver uma mariquice no espírito. Um medo pelo que não se vê, como ter medo do escuro porque o bicho-papão pode estar à espreita para nos puxar os cabelos. Esperar por deus é como esperar pelo peter pan e querer que traga a fada sininho com a sua minissaia erótica tão desadequada à ingenuidade das crianças. O ser humano é só carne e osso e uma tremenda vontade de complicar as coisas…” (do personagem António Jorge Silva, aos 84 anos, viúvo, deixado pelos filhos em um ‘lar da feliz idade’, no livro “a máquina de fazer espanhóis”, do português Valter Hugo Mãe, o VHM.
Mauro Sampaio
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