O Piauí foi o Estado que mais gerou empregos com carteira assinada no Nordeste pelo terceiro mês consecutivo. Foram 2.668 novos postos formais de trabalho em maio, segundo o Relatório Mensal do Emprego Formal do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O Estado também fica no topo do ranking regional quando se trata de empregos gerados no acumulado de 2023, com mais de 8 mil novos postos de trabalho gerados de janeiro a maio. Além de ter sido o terceiro estado que mais gerou empregos no pais em maio, atrás apenas do Espírito Santo e do Pará.
Desde março, o Piauí vem ocupando a primeira colocação no Nordeste na geração de empregos formais, comparando as admissões e as demissões. Em maio, obteve o maior destaque, registrando um saldo positivo de 2.668 novos empregos formais – foram criados 12.707 novos empregos e registrados 10.039 desligamentos no mesmo período, o que representa uma variação positiva de 0,83% na geração de empregos.
O segundo colocado foi a Paraíba, com 0,65% de variação, seguida pela Bahia, com 0,49%. Em comparação a estados de outras regiões, o Piauí ficou na terceira posição do ranking nacional de geração de novos empregos. Apenas o Espírito Santo (1,63%) e o Pará (0,84%), com uma variação de apenas 0,01% para mais, ficaram à frente. No acumulado do ano, o estado também obteve destaque ao subir da 13ª para a 7ª posição.
O estoque de empregos formais em maio de 2023 (322.194) também foi superior ao mesmo período do ano anterior, que registrou 306.861. A variação positiva foi de 5% em 12 meses, o que demonstra uma recuperação do crescimento de postos de trabalho que haviam sido freados com a pandemia da Covid-19. Somente no período de abril de 2022 para abril de 2023, o saldo positivo líquido de empregos foi de 15.007 novos postos de trabalho formal no Piauí.
Para o acumulado do ano, os municípios de Teresina (2.930), Piripiri (910), Pajeú do Piauí (582) e União (480) lideram a geração de postos de trabalho. Em cada município foram identificados os principais potenciais de empregabilidade: educação (Teresina), infraestrutura ligada à energia, telecomunicações, água e esgoto (Piripiri), cultivo de melão (Pajeú do Piauí) e indústria de biocombustíveis (União).
O Novo Caged é um sistema de registro e acompanhamento do mercado de trabalho no Brasil. Ele foi reformulado para se tornar um sistema multimodal, ou seja, passou a abranger informações tanto de forma textual quanto visual. O objetivo é fornecer dados mais abrangentes e detalhados sobre a movimentação de empregos, permitindo uma análise mais completa do mercado de trabalho.
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