Tradicionalmente, os brasileiros consomem mais peixes durante a semana santa do que em outras épocas do ano. Mas para especialistas, é necessário tomar uma série de cuidados na hora de escolher o melhor pescado. Fresco, congelado, em conserva ou salgado, o importante é adquirir uma comida saudável. De acordo com a pesquisadora do Instituto de Pesca (IP), Daniela Castellani, os cuidados na compra de peixes devem ser redobrados.
Atenção total na hora de comprar
Por ser um alimento que se degrada facilmente - exigindo temperatura e condições de armazenamento ideais - , opeixe é capaz de estar impróprio para o consumo em questão de horas. "Para não correr o risco de errar, o consumidor deve verificar a qualidade do produto, as condições de armazenamento e a higiene do local", afirma Daniela.
Cuidado com as manchas
Durante a Páscoa, o peixe mais consumido é o bacalhau. Para apreciar esse belo prato português, vale tomar alguns cuidados: os peixes não devem apresentar manchas escuras ou avermelhadas na sua superfície. "Os consumidores devem dar preferência para peça inteira, sem estar desmanchado. O sal espalhado na superfície deve ter aparência homogênea", explica a pesquisadora do IP-APTA.
Quando mais "vivo" melhor
Quando estiver no mercado ou na feira, procure por peixes frescos com aspecto externo semelhante ao dos peixes vivos. O ideal é um corpo firme e resistente com o ventre normal, "nem murcho e nem inchado". "A rigidez da carne é um excelente indício de que o peixe está fresco. É preciso, porém, observar se a rigidez não é consequência do congelamento", comenta Daniela.
Procure por olhos brilhantes e brânquias vermelhas
Como dizem por aí, o "segredo está nos olhos"! E, no caso dos peixes, isso não poderia ser mais real. Olhos "esparramados" e turvos indicam deterioração, então a melhor opção é adquirir peixes com olhos brilhantes. Outro fator que mostra má conservação são as brânquias de coloração pálida. De acordo com a pesquisadora, elas devem estar vermelhas ou rosadas.
Tem que ter cheiro de peixe!
Cuidado para não confundir o cheio de peixe com o cheio de peixe podre. "Cheiro ácido ou azedo indica que o pescado é impróprio para o consumo. Ele deve ter o cheiro característico de peixe. As escamas não devem se soltar com facilidade. O peixe fresco deve ser colocado à venda sobre gelo, na proporção de pelo menos 1 kg de gelo para cada 1 kg de pescado", conclui a especialista do IP-APTA..
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