Há algum tempo, aqui no condomínio, foi adotada a seleta reciclável de lixo. Observo que o item doméstico mais descartado é o plástico. As embalagens, sejam alimentícias, higiênicas ou de outra espécie qualquer, primam pelo plástico; e nem precisa ser um ecologista xiita pra saber o quanto esse material orgânico polimérico sintético é prejudicial à natureza, e que sua degradação precisa de até 450 anos...
Notei também que o papel, esse elemento fibroso de origem vegetal, diminuiu um pouco sua presença no descarte. Não sei se porque aqui em casa somos dois docentes e uma discente de ensino médio, a diminuição de seu uso é sentida por conta do avanço extraordinário das novas tecnologias. Antes, todas as nossas atividades escolares e profissionais envolviam papel, e volta e meia tínhamos que descartar montanhas deles. hoje, as telas, os apps, o scanner e o valoroso PDF eliminam bastante a celulose, e os pinheiros e eucaliptos agradecem frondosamente…
Sobre o avanço tecnológico em nossas vidas, é algo inegavelmente bom, irreversivelmente necessário. Estamos atingindo um ponto altíssimo com o avanço exponencial da inteligência artificial. A IA é o caminho, é a revolução. Em tempos de pós-humano, do domínio das big techs o mundo já é e será mais outro. Coitado do Walter Benjamin…
Agora vou ali caçar conversa com o Chat GPT…
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Feliciano Bezerra, professor doutor da UESPI - nas redes sociais.
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