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Redação

contato@acessepiaui.com.br

07/02/2023 - 13h10

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Redação

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07/02/2023 - 13h10

Missão do Banco Mundial visita comunidades quilombolas no Piauí

O Projeto implementará ações multissetoriais nas áreas de regularização fundiária e geração de renda.

 

 

Uma missão do Banco Mundial está atualmente no Piauí para reuniões setoriais com o objetivo de apoiar e implementar o Projeto Piauí: Pilares II. Este projeto visa garantir a segurança fundiária dos agricultores familiares, ampliar a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e climaticamente inteligentes, e fortalecer a gestão sustentável dos recursos naturais em territórios selecionados do Estado.

Os técnicos do Banco visitaram assentamentos e comunidades quilombolas nos municípios de José de Freitas, Batalha e Esperantina, candidatos às ações do projeto. Em Batalha, a missão esteve no assentamento Macambira, que, após sua regularização, beneficiará mais de 3 mil pessoas. Na comunidade, os moradores trabalham com a produção de verduras, legumes e mel orgânico.

Na comunidade quilombola Vereda dos Anacletos, em Esperantina, a missão teve a oportunidade de conhecer a produção de peixes e leguminosas. Para Marie Paviot, gerente do projeto, esse momento foi muito significativo. “Estou bastante emocionada pois esta é a minha primeira vez em uma comunidade quilombola. Queremos ajudar o Piauí a trazer desenvolvimento para essa e outras comunidades, com um enfoque principalmente nas comunidades tradicionais e focando também no papel das mulheres e seu desenvolvimento econômico”, destacou Paviot.

 

Visita da missão do Banco Mundial à comunidade Quilombola Vereda dos Anacletos

A missão contou com a participação de técnicos da Secretaria de Agricultura Familiar, Secretaria de Planejamento do Estado e Secretaria de Meio Ambiente, trabalhando em conjunto para a construção do projeto, além de técnicos da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

O diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, destacou a importância das visitas em campo para o desenho do projeto. “A regularização fundiária é a porta de entrada para outras políticas públicas a essas comunidades”, ressaltou.

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