Há exatos 34 anos (22/12/88),calaram a voz de Chico Mendes, o seringueiro que defendia a floresta como espaço das árvores, dos bichos, dos índios , dos seringueiros, da vida. Sua atuação tornou-se incômoda por contrariar interesses de toda ordem.
No Acre, até as árvores sabiam que o ambientalista tinha os dias contados. Os "seguranças" contratados pra protegê-lo "nada puderam fazer" para evitar o que já se sabia "inevitável". Morto, tornou-se ainda mais incômodo.
Há pessoas que não se calam nunca, nem mortas.
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Cineas Santos é professor, escritor, poeta e produtor cultural - nas redes sociais.
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