O Piauí produziu mais de 11 mil toneladas de pó de carnaúba em 2021, o maior volume entre todos os estados do país. Os dados são Pesquisa do Extrativismo Vegetal e da Silvicultura (PEVS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (29).
Liderando o ranking desde 1998, o Piauí é seguido apenas pelo Ceará (7,9 mil toneladas), Maranhão (490 toneladas), Rio Grande do Norte (234 toneladas) e Paraíba (19 toneladas), únicos estados que registraram produção do pó de carnaúba no ano passado.
Sozinho, o Piauí gerou mais da metade (56%) da produção total de pó de carnaúba do país, que atingiu 19,8 mil toneladas em 2021. O montante obtido com o produto no estado, cerca de R$ 154 milhões, equivale a 55,7% do valor total gerado no Brasil. O país alcançou R$ 276 milhões com a extração do pó de carnaúba no ano passado.
Apesar do Piauí ser o estado com maior produção do país, as três cidades com maior volume são do Ceará. Os municípios cearenses de Granja, Camocim e Coreaú ocupam as primeiras posições quanto à quantidade de pó de carnaúba produzida em 2021. Na quarta posição vem o município piauiense de Piracuruca. Entre os dez municípios com maior produção do país estão ainda: Campo Maior, Castelo do Piauí, Nossa Senhora de Nazaré e São José do Divino.
Silvicultura
A pesquisa ainda revela que a área destinada à silvicultura – florestas plantadas para fins comerciais – teve diminuição no Piauí. A queda foi de 15,8% entre 2020 e 2021, com a perda de 5.156 hectares de terra. No estado, a totalidade da produção é dedicada ao cultivo de eucalipto.
O Piauí tinha 32.583 hectares destinados à silvicultura em 2020, área que foi de apenas 27.427 hectares em 2021. O supervisor de Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Piauí, Pedro Andrade, explica que a redução ocorre porque “está havendo o corte do eucalipto para produção de lenha, sem a devida manutenção das áreas, face a baixa demanda da silvicultura no estado”.
Apenas 29 municípios piauienses tiveram áreas de exploração da silvicultura em 2021. Elesbão Veloso foi o principal deles, com 4.519 hectares destinados à atividade. Além disso, o município também gerou o maior valor com a venda da produção: R$ 16,5 milhões, o que equivale a 39,4% de todo o montante (R$ 42 milhões) gerado no estado.
Liderando o ranking desde 1998, o Piauí é seguido apenas pelo Ceará (7,9 mil toneladas), Maranhão (490 toneladas), Rio Grande do Norte (234 toneladas) e Paraíba (19 toneladas), únicos estados que registraram produção do pó de carnaúba no ano passado.
Sozinho, o Piauí gerou mais da metade (56%) da produção total de pó de carnaúba do país, que atingiu 19,8 mil toneladas em 2021. O montante obtido com o produto no estado, cerca de R$ 154 milhões, equivale a 55,7% do valor total gerado no Brasil. O país alcançou R$ 276 milhões com a extração do pó de carnaúba no ano passado.
Apesar do Piauí ser o estado com maior produção do país, as três cidades com maior volume são do Ceará. Os municípios cearenses de Granja, Camocim e Coreaú ocupam as primeiras posições quanto à quantidade de pó de carnaúba produzida em 2021. Na quarta posição vem o município piauiense de Piracuruca. Entre os dez municípios com maior produção do país estão ainda: Campo Maior, Castelo do Piauí, Nossa Senhora de Nazaré e São José do Divino.
Silvicultura
A pesquisa ainda revela que a área destinada à silvicultura – florestas plantadas para fins comerciais – teve diminuição no Piauí. A queda foi de 15,8% entre 2020 e 2021, com a perda de 5.156 hectares de terra. No estado, a totalidade da produção é dedicada ao cultivo de eucalipto.
O Piauí tinha 32.583 hectares destinados à silvicultura em 2020, área que foi de apenas 27.427 hectares em 2021. O supervisor de Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Piauí, Pedro Andrade, explica que a redução ocorre porque “está havendo o corte do eucalipto para produção de lenha, sem a devida manutenção das áreas, face a baixa demanda da silvicultura no estado”.
Apenas 29 municípios piauienses tiveram áreas de exploração da silvicultura em 2021. Elesbão Veloso foi o principal deles, com 4.519 hectares destinados à atividade. Além disso, o município também gerou o maior valor com a venda da produção: R$ 16,5 milhões, o que equivale a 39,4% de todo o montante (R$ 42 milhões) gerado no estado.
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