Os alunos da Escola Municipal Santa Clara, na zona Sul de Teresina, estão tendo aulas de educação financeira para um futuro mais consciente sobre os perigos dos gastos em excesso. Esse é um projeto piloto da Secretaria Municipal de Educação (Semec) com a Editora do Brasil, que deve ser ampliado no próximo ano.
A E.M. Santa Clara foi a primeira unidade de ensino a desenvolver com alunos o Programa Consciente de Educação Financeira, trazendo oficinas para a sala de aula. Cerca de 320 alunos do 1º ao 9º ano desenvolveram, desde o mês de maio, temáticas como uso da tecnologia de maneira consciente, brincar sem precisar comprar, reciclagem, entre outros.
O resultado do aprendizado em sala de aula foi compartilhado com os pais na primeira amostra do Programa. A turma montou uma exposição com as produções práticas das oficinas e realizou dramatizações sobre a história do dinheiro e a importância do planejamento financeiro.
“Abraçamos a ideia, nossos professores passaram por uma capacitação e logo começaram a desenvolver boas ideias com os alunos, destacando uma temática por turma. Tivemos um ótimo resultado até aqui, buscando desenvolver nos alunos a habilidade de economizar, lidar com os recursos disponíveis. Em novembro faremos a culminância com uma segunda amostra de resultados”, anuncia o diretor da escola, Evaldo Pereira.
O secretário executivo de Ensino da Semec, Kleytton dos Santos, esteve no evento e destacou a necessidade de incluir a educação financeira no planejamento da escola. “A Escola Municipal Santa Clara passou pelo desafio de começar a funcionar em tempo integral e já topou ser a primeira a experienciar o Programa Consciente de Educação Financeira. Queremos que nossas crianças estejam mais preparadas para uma boa gestão financeira em suas vidas”, disse Kleytton.
Segundo ele, em 2023 todas as unidades de ensino com jornada de integral da Rede Municipal terão esse programa no currículo.
Lara Danieli, estudante do 2º ano do Ensino Fundamental, aprendeu que todas as atitudes humanas possuem impactos no meio ambiente. “A questão do consumo consciente não muda só a vida da pessoa, mas de todo mundo, porque os recursos podem acabar. Por isso precisamos cuidar do que temos agora”, conclui a menina.
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