Em reunião realizada na sexta-feira, 19 de agosto, pela Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), foi definida, mediante sorteio, a ordem de veiculação da propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na TV, que começará a ser veiculada na próxima sexta-feira (26) e prossegue até o dia 29 de setembro. O encontro ainda culminou na apresentação do tempo que cada candidato terá direito.
O pleiteante do União Brasil, Sílvio Mendes, ficou com o maior tempo; a coligação Vamos Mudar o Piauí, que abarca sete partidos (AVANTE/PDT/PP/PSDB /CIDADANIA/PTB/UNIAO BRASIL), garantiu-lhe um total de 4 minutos. Na sequência vem o petista Rafael Fonteles, da A Força do Povo (MDB/PROS/PSB/PSD/PT/PC do B/PV/SOLIDARIEDADE), que conta com oito legendas partidárias, sendo garantido um tempo de 3 minutos e 50 segundos. Ou seja, Silvio terá dez segundos a mais.
Entre os demais candidatos, Coronel Diego Melo (PL) contará com 46 segundos; Gessy Lima da coligação Piauí da Esperança (PODEMOS/PSC) terá 37 segundos. Por fim,Madalena Nunes (REDE/PSOL) conseguiu 22 segundos; e Gustavo Henrique (Patriota) terá 20 segundos.
A Rádio e TV Assembleia foi contemplada no sorteio e ficará responsável pela geração da transmissão da propaganda que será replicada pelas demais emissoras de TV e de Rádio em todo o Estado do Piauí. Também foi divulgado no evento, o plano de mídia com as informações referentes a ordem da veiculação do primeiro dia de propaganda, referente a Rede, Inserções e Sobras.
O horário eleitoral é instrumento de informação
Na ocasião, os trabalhos foram abertos pelo juiz presidente da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do TRE-PI, Marcelo Leonardo Barros Pio, que deu as boas vindas a todos e destacou em seu discurso que atualmente o Horário Eleitoral e a Internet concentram toda a divulgação das candidatas e dos candidatos dirigidas ao grande público.
“O Horário Eleitoral é, hoje, um instrumento de informação que aproxima candidatos e eleitores, gerando discussões e respostas que dinamizam o processo eleitoral.(…) É um processo de persuasão, de buscas por maneiras de influenciar o eleitor. Falar de si e de possíveis qualidades pessoais, da política, dos problemas coletivos, de projetos, divulgar a candidatura, pedir o apoio, anunciar projetos futuros, externar posições pessoais sobre os temas que afetam a comunidade, tudo isso é legítimo para manter a competitividade entre os candidatos”, disse o Juiz da Comissão da Propaganda.
Também presentes ao evento, o Procurador Regional Eleitoral, Marco Túlio Lustosa Caminha e o Procurador Regional Eleitoral Auxiliar, Marco Aurélio Alves Adão.
Em sua fala, o representante do Ministério Público Eleitoral, Marco Túlio, reforçou a importância da rede mundial de computadores e da propaganda na TV e rádio. “Em 2018 as redes sociais demonstraram a sua força. Elas e o Horário Eleitoral praticamente definem as eleições”, afirmou, e fez uma recomendação aos partidos políticos, coligações e federações: “Veiculem o que de bom tem nos seus candidatos e não o que tem de mal nos outros postulantes, façam proposições verdadeiras e evitem informações descontextualizadas que são piores do que a mentira.”
Fonte: meionorte.com
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