Erradicada há três décadas, a poliomielite tem preocupado médicos devido à baixa cobertura vacinal, que vem caindo desde 2017. No Brasil, em 2021, somente 67% do público-alvo recebeu o imunizante contra pólio —bem longe do ideal, que é de 95%, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo Evaldo Stanislau, médico infectologista do Hospital das Clínicas, "a ameaça é concreta": Se tivermos apenas um caso confirmado de pólio no Brasil, estaremos diante de um problema de saúde pública de grande magnitude", alerta.
Isso porque, além de altamente transmissível, o poliovírus tem sua propagação facilitada em locais com saneamento básico precário, uma vez que é transmitido via fecal-oral. O Brasil, que já teve vacinação exemplar perante a OMS, hoje está incluso na lista de países de alto risco para a poliomielite.
Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.
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Prevenção
A campanha nacional com foco na prevenção da poliomielite começou no dia 8 de agosto e vai até o dia 9 de setembro. O grupo-alvo são as mais de 14 milhões de crianças menores de 5 anos. A vacina injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e o reforço é em gotas para as crianças de 1 a 4 anos que já tomaram as três primeiras doses injetáveis.
Stanislau faz um apelo aos pais e responsáveis de crianças: "Que eles não percam a oportunidade de imunizar seus filhos, pois a ameaça é real. Precisamos urgentemente retomar os níveis de proteção vacinal acima dos 90% que já tivemos no passado."
Além da pólio, Kobayashi alerta para a importância de outros dois imunizantes: a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e a vacina contra meningite. "O momento é ideal para que os pais aproveitem a ida ao posto para atualizar a carteira vacinal das crianças, completando todas as vacinas que estiverem em atraso", diz.
Segundo Evaldo Stanislau, médico infectologista do Hospital das Clínicas, "a ameaça é concreta": Se tivermos apenas um caso confirmado de pólio no Brasil, estaremos diante de um problema de saúde pública de grande magnitude", alerta.
Isso porque, além de altamente transmissível, o poliovírus tem sua propagação facilitada em locais com saneamento básico precário, uma vez que é transmitido via fecal-oral. O Brasil, que já teve vacinação exemplar perante a OMS, hoje está incluso na lista de países de alto risco para a poliomielite.
Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.
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A campanha nacional com foco na prevenção da poliomielite começou no dia 8 de agosto e vai até o dia 9 de setembro. O grupo-alvo são as mais de 14 milhões de crianças menores de 5 anos. A vacina injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e o reforço é em gotas para as crianças de 1 a 4 anos que já tomaram as três primeiras doses injetáveis.
Stanislau faz um apelo aos pais e responsáveis de crianças: "Que eles não percam a oportunidade de imunizar seus filhos, pois a ameaça é real. Precisamos urgentemente retomar os níveis de proteção vacinal acima dos 90% que já tivemos no passado."
Além da pólio, Kobayashi alerta para a importância de outros dois imunizantes: a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e a vacina contra meningite. "O momento é ideal para que os pais aproveitem a ida ao posto para atualizar a carteira vacinal das crianças, completando todas as vacinas que estiverem em atraso", diz.
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