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Redação

contato@acessepiaui.com.br

17/08/2022 - 09h07

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17/08/2022 - 09h07

Vacinação contra paralisia infantil segue até 9 de setembro

Brasil apresenta queda da taxa de imunização contra doença. Não vacinar pode acarretar paralisia nos membros inferiores das crianças.

 

Não vacinar pode acarretar paralisia nos membros inferiores.

 Não vacinar pode acarretar paralisia nos membros inferiores.

Erradicada há três décadas, a poliomielite tem preocupado médicos devido à baixa cobertura vacinal, que vem caindo desde 2017. No Brasil, em 2021, somente 67% do público-alvo recebeu o imunizante contra pólio —bem longe do ideal, que é de 95%, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). 

Segundo Evaldo Stanislau, médico infectologista do Hospital das Clínicas, "a ameaça é concreta": Se tivermos apenas um caso confirmado de pólio no Brasil, estaremos diante de um problema de saúde pública de grande magnitude", alerta.

Isso porque, além de altamente transmissível, o poliovírus tem sua propagação facilitada em locais com saneamento básico precário, uma vez que é transmitido via fecal-oral. O Brasil, que já teve vacinação exemplar perante a OMS, hoje está incluso na lista de países de alto risco para a poliomielite.

Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.

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Prevenção 

A campanha nacional com foco na prevenção da poliomielite começou no dia 8 de agosto e vai até o dia 9 de setembro. O grupo-alvo são as mais de 14 milhões de crianças menores de 5 anos. A vacina injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e o reforço é em gotas para as crianças de 1 a 4 anos que já tomaram as três primeiras doses injetáveis.

Stanislau faz um apelo aos pais e responsáveis de crianças: "Que eles não percam a oportunidade de imunizar seus filhos, pois a ameaça é real. Precisamos urgentemente retomar os níveis de proteção vacinal acima dos 90% que já tivemos no passado."

Além da pólio, Kobayashi alerta para a importância de outros dois imunizantes: a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e a vacina contra meningite. "O momento é ideal para que os pais aproveitem a ida ao posto para atualizar a carteira vacinal das crianças, completando todas as vacinas que estiverem em atraso", diz. 

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