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Redação

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08/04/2022 - 11h43

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08/04/2022 - 11h43

Servidores do INSS em greve farão reunião com parlamentares

 

Em Picos, a agência do INSS está praticamente fechada

 Em Picos, a agência do INSS está praticamente fechada

"As perspectivas da greve dos servidores federais em saúde e previdência para a próxima semana são boas", avalia Antonio Machado, presidente do Sintsprevs-Pi. A paralisação completou 15 dias nessa sexta-feira, 08 de abril.

Na próxima segunda-feira, dia 11 de abril, o Comando de Greve e os servidores em greve vão promover uma reunião ampliada, pela manhã, às 9 h, no auditório do INSS, com parlamentares e entidades que apoiam o movimento para debater e tirar os próximos encaminhamentos da greve.

Devem participar da reunião com os servidores, o senador Marcelo Castro (PMDB) e os deputados Merlong Solano (PT) e Rejane Dias (PT).

Machado afirma que "a pressão que estamos fazendo vem surtindo efeito, já conseguimos reuniões com o presidente do INSS e até com o ministro, lamentavelmente a nossa pauta de reivindicações ainda não avançou".

A avaliação é que o governo vem fazendo corpo mole para negociar a reposição salarial, dos 19,9%. Até agora a discussão foi feita apenas em cima de pontos específicos, como o não corte de pontos.

Machado ressalta que "o desafio é continuar pressionando o governo, por isto é importante trabalhar para que a greve continue firme e forte e que seja ampliada cada vez mais para forçar a negociação".

"É também importante dizer que vários servidores que estavam trabalhando de forma remota pararam suas atividades".

O Comando de Greve também vem buscando apoio de bancadas de parlamentares estaduais, federais e municipais, dos conselhos, da Fetag e de outras entidades para reforçar o movimento.

"A ideia é que no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais os parlamentares falem para a sociedade sobre a inflação que está corroendo nossos salários, das péssimas condições de trabalho dos servidores, das causas da greve, da ausência de concursos públicos, enfim, o porquê dos serviços do INSS funcionarem de forma precária e, assim passem a cobrar que o governo federal resolva".

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