Os Servidores Federais em Saúde e Previdência Social no Piauí decidiram em assembleia geral, ocorrida dia 17/03, aderir à greve nacional da categoria que acontece a partir desta quarta-feira, 23 de março, por tempo indeterminado. Eles reclamam que o governo através do Ministério da Economia até o momento não mostrou qualquer interesse em negociar.
A categoria reivindica reajuste emergencial de 19,9%; arquivamento da PEC-32 da Reforma Administrativa que retira direitos dos servidores; Revogação da Emenda Constitucional 95/2016 (Teto dos Gastos).
Em Teresina, a concentração dos servidores em greve terá início pela manhã do dia 23/03, às 7:30 h, em frente a Gerência Regional do INSS no Piauí, localizada à rua Areolino de Abreu, no centro da capital.
O presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, argumenta que "o objetivo da greve é paralisar todas as atividades por tempo indeterminado, por isso apelamos para a consciência dos servidores que estão trabalhando em casa e que precisam ficar por dentro do que está acontecendo, que é o desmonte dos serviços públicos pelo governo, somado ao desprezo pelos servidores e da população que precisa dos serviços públicos".
A Fenasps e os Sindicatos filiados estarão distribuindo uma carta aberta direcionada à população onde pedem apoio ao movimento e explicam os motivos da greve.
"O governo nos desrespeita quando se recusa a negociar com as entidades dos servidores e faz isso como se o país não tivesse sofrendo com uma inflação que vem corroendo nossos salários e o crescente aumento do custo de vida. Temos consciência que sem serviços públicos e sem os servidores, a mais prejudicada é a população que vem pagando cada vez mais caro por serviços de saúde e previdência, que vem sendo precarizados de forma contínua para em seguida serem privatizados"; ressalta Machado.
Além da reposição salarial de 19,9% os servidores também reivindicam o fim do adicional de metas para o teletrabalho; rediscussão do processo de trabalho de forma que a complexidade do trabalho exercida seja considerada; jornada de 30 horas semanais para o atendimento; fim das terceirizações; concurso público e a derrubada do veto ao orçamento do INSS.
Ato Unificado
Também nesta quarta-feira, 23/03, A ADUFPI (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí) vai realizar uma concentração na Praça do FRIPISA, onde vai somar forças na construção do Ato Unificado em Defesa da Educação, Transporte e Moradia.
Os docentes das universidades federais reivindicam a reposição das perdas salariais acumuladas de 2020 a 2021 que soma 19,99% de inflação. Sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, as servidoras e os servidores acumulam uma defasagem nos salários de pelo menos 49,28%.
Essas reivindicações já vem sendo postuladas desde o mês de janeiro quando as entidades de servidoras e servidores públicos federais protocolaram no Ministério da Economia um documento reivindicatório para o Governo Federal, incluindo o reajuste emergencial de 19,99% para todas as categorias.
Apesar de alegar falta de recursos e contexto pandêmico, ainda em 2021 o governo reservou R$ 1,7 bilhões para reajuste salarial de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários.
A presidente da ADUFPI, Marli Constantino, afirmou que o governo federal até agora não demostrou nenhum interesse em negociar com os servidores federais, por isto a entidade está convocando a categoria docente para "participar e ampliar a força política contra os constantes ataques que a classe trabalhadora vêm sofrendo".
Ela disse que o Ato Unificado uniu e vai reunir servidores e dirigentes de sindicatos, como a ADCESP, ANDES-SN ; SINDSERM; SINTE-PI; SINTRAJUFE; SINTETRO), Centrais Sindicais (CTB; CSP CONLUTAS; INTERSINDICAL), Movimentos Estudantis (RUA; AFRONTE;), Movimentos Sociais (AUDITORIA POPULAR DO TRANSPORTE) e organizações políticas em torno desta pauta urgente.
A categoria reivindica reajuste emergencial de 19,9%; arquivamento da PEC-32 da Reforma Administrativa que retira direitos dos servidores; Revogação da Emenda Constitucional 95/2016 (Teto dos Gastos).
Em Teresina, a concentração dos servidores em greve terá início pela manhã do dia 23/03, às 7:30 h, em frente a Gerência Regional do INSS no Piauí, localizada à rua Areolino de Abreu, no centro da capital.
O presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, argumenta que "o objetivo da greve é paralisar todas as atividades por tempo indeterminado, por isso apelamos para a consciência dos servidores que estão trabalhando em casa e que precisam ficar por dentro do que está acontecendo, que é o desmonte dos serviços públicos pelo governo, somado ao desprezo pelos servidores e da população que precisa dos serviços públicos".
A Fenasps e os Sindicatos filiados estarão distribuindo uma carta aberta direcionada à população onde pedem apoio ao movimento e explicam os motivos da greve.
"O governo nos desrespeita quando se recusa a negociar com as entidades dos servidores e faz isso como se o país não tivesse sofrendo com uma inflação que vem corroendo nossos salários e o crescente aumento do custo de vida. Temos consciência que sem serviços públicos e sem os servidores, a mais prejudicada é a população que vem pagando cada vez mais caro por serviços de saúde e previdência, que vem sendo precarizados de forma contínua para em seguida serem privatizados"; ressalta Machado.
Além da reposição salarial de 19,9% os servidores também reivindicam o fim do adicional de metas para o teletrabalho; rediscussão do processo de trabalho de forma que a complexidade do trabalho exercida seja considerada; jornada de 30 horas semanais para o atendimento; fim das terceirizações; concurso público e a derrubada do veto ao orçamento do INSS.
Ato Unificado
Também nesta quarta-feira, 23/03, A ADUFPI (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí) vai realizar uma concentração na Praça do FRIPISA, onde vai somar forças na construção do Ato Unificado em Defesa da Educação, Transporte e Moradia.
Os docentes das universidades federais reivindicam a reposição das perdas salariais acumuladas de 2020 a 2021 que soma 19,99% de inflação. Sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, as servidoras e os servidores acumulam uma defasagem nos salários de pelo menos 49,28%.
Essas reivindicações já vem sendo postuladas desde o mês de janeiro quando as entidades de servidoras e servidores públicos federais protocolaram no Ministério da Economia um documento reivindicatório para o Governo Federal, incluindo o reajuste emergencial de 19,99% para todas as categorias.
Apesar de alegar falta de recursos e contexto pandêmico, ainda em 2021 o governo reservou R$ 1,7 bilhões para reajuste salarial de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários.
A presidente da ADUFPI, Marli Constantino, afirmou que o governo federal até agora não demostrou nenhum interesse em negociar com os servidores federais, por isto a entidade está convocando a categoria docente para "participar e ampliar a força política contra os constantes ataques que a classe trabalhadora vêm sofrendo".
Ela disse que o Ato Unificado uniu e vai reunir servidores e dirigentes de sindicatos, como a ADCESP, ANDES-SN ; SINDSERM; SINTE-PI; SINTRAJUFE; SINTETRO), Centrais Sindicais (CTB; CSP CONLUTAS; INTERSINDICAL), Movimentos Estudantis (RUA; AFRONTE;), Movimentos Sociais (AUDITORIA POPULAR DO TRANSPORTE) e organizações políticas em torno desta pauta urgente.
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