Lideranças políticas como a deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e Guilherme Boulos (PSOL), coordenador da Frente Povo Sem Medo, avaliam que as manifestações de 02 de oubro foram mais amplas já ocorridas este ano.
Os atos foram "bastante amplos”, afirmou Boulos em entrevista à TVT, completando: “Nós tivemos uma representação política no ato da Avenida Paulista [em São Paulo] mais significativa do que qualquer outro ato, e espero que isso sinalize um compromisso entre os partidos para que se tenha uma unidade em torno do pedido de impeachment, da defesa da democracia e contra Bolsonaro”.
Na manifestação de São Paulo, partidos como o PDT e o PSDB se juntaram aos partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos populares. Figuras políticas também até então distantes dos protestos convocados por setores da esquerda também compareceram ao ato, como Ciro Gomes (PDT) e Paulinho da Força (Solidariedade).
Para Boulos, de fato, “existe muita diferença” em termos de programa político, mas não tem “a menor dúvida” de que “diante do risco democrático que a gente vive no país, diante da tragédia que representa o Bolsonaro, as nossas diferenças são menores que o objetivo comum de derrotá-lo”. O coordenador da Frente Povo Sem Medo afirmou que espera que a união seja um “primeiro passo” para uma frente política pelo impeachment e em defesa da democracia.
“Espero que esses partidos mantenham a consequência em torno desse projeto e não apenas estejam no ato, mas também se coloquem com as suas bancadas no Congresso nacional na defesa do impeachment”, afirmou Boulos.
Na mesma linha, Hoffmann destacou que “partidos que não estavam na convocação estiveram nesse e isso com certeza vai dando força. A unidade é um processo de construção, e essa unidade vai se refletir obviamente nas ruas, mas também na pressão política”. A petista também disse que espera que no 15 de novembro, quando haverá novas manifestações, também tenha essa união. “Espero que possamos ampliá-la ainda mais.”
Pauta dos protestos
Um dos temas mais lembrados nos cartazes pelos manifestantes foi a fome. Também protestou-se contra o desemprego e a alta no preço dos alimentos, dos combustíveis e no gás de cozinha.
Desde o início da pandemia até agosto, o preço dos alimentos aumentou 15% no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é quase o triplo da inflação geral registrada no mesmo período, 5,2%.
Uma outra pauta recorrente foi a imunização da população brasileira contra a covid-19. Cartazes com cobranças para acelerar a vacinação e relembrando todas as mortes evitáveis que ocorreram devido ao negacionismo do governo federal estiveram presentes nas mãos da população que foi aos protestos.
Os atos foram "bastante amplos”, afirmou Boulos em entrevista à TVT, completando: “Nós tivemos uma representação política no ato da Avenida Paulista [em São Paulo] mais significativa do que qualquer outro ato, e espero que isso sinalize um compromisso entre os partidos para que se tenha uma unidade em torno do pedido de impeachment, da defesa da democracia e contra Bolsonaro”.
Na manifestação de São Paulo, partidos como o PDT e o PSDB se juntaram aos partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos populares. Figuras políticas também até então distantes dos protestos convocados por setores da esquerda também compareceram ao ato, como Ciro Gomes (PDT) e Paulinho da Força (Solidariedade).
Para Boulos, de fato, “existe muita diferença” em termos de programa político, mas não tem “a menor dúvida” de que “diante do risco democrático que a gente vive no país, diante da tragédia que representa o Bolsonaro, as nossas diferenças são menores que o objetivo comum de derrotá-lo”. O coordenador da Frente Povo Sem Medo afirmou que espera que a união seja um “primeiro passo” para uma frente política pelo impeachment e em defesa da democracia.
“Espero que esses partidos mantenham a consequência em torno desse projeto e não apenas estejam no ato, mas também se coloquem com as suas bancadas no Congresso nacional na defesa do impeachment”, afirmou Boulos.
Na mesma linha, Hoffmann destacou que “partidos que não estavam na convocação estiveram nesse e isso com certeza vai dando força. A unidade é um processo de construção, e essa unidade vai se refletir obviamente nas ruas, mas também na pressão política”. A petista também disse que espera que no 15 de novembro, quando haverá novas manifestações, também tenha essa união. “Espero que possamos ampliá-la ainda mais.”
Pauta dos protestos
Um dos temas mais lembrados nos cartazes pelos manifestantes foi a fome. Também protestou-se contra o desemprego e a alta no preço dos alimentos, dos combustíveis e no gás de cozinha.
Desde o início da pandemia até agosto, o preço dos alimentos aumentou 15% no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é quase o triplo da inflação geral registrada no mesmo período, 5,2%.
Uma outra pauta recorrente foi a imunização da população brasileira contra a covid-19. Cartazes com cobranças para acelerar a vacinação e relembrando todas as mortes evitáveis que ocorreram devido ao negacionismo do governo federal estiveram presentes nas mãos da população que foi aos protestos.
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