Facebook
  RSS
  Whatsapp
Sabado, 16 de novembro de 2024
Notícias /

Política

Redação

contato@acessepiaui.com.br

18/08/2021 - 09h48

Compartilhe

Redação

contato@acessepiaui.com.br

18/08/2021 - 09h48

Lideranças do Centrão vão abandonar Bolsonaro, diz Lula

 

Lula na coletiva com jornalistas, em Teresina-Pi

 Lula na coletiva com jornalistas, em Teresina-Pi

O ex-presidente Lula recorreu a história para argumentar porque o Centrão não ficará com Bolsonaro até as eleições de 2022. Afirmou que até junho do próximo ano, as lideranças dos vários partidos que compõe o Centrão, deverão analisar a situação dos seus correligionários nos estados, daí cada partido ou liderança buscará o seu caminho.

Lula afirmou que o Centrão foi criado na época da Constituinte de 1988 com a finalidade de barrar avanços sociais e econômicos dos trabalhadores brasileiros. Exemplificou que Ulisses Guimaraes e Maluf, então candidatos a presidente, já foram abandonados, vitimas dessa mesma estratégia. "Um presidente que se comporta como Bolsonaro não terá a sustentação que ele pensa que têm durante o processo eleitoral".  

Assista a entrevista na íntegra!



Sobre se o senador e agora ministro Ciro Nogueira (PP) ficará até as eleições com Bolsonaro disse "não tenho nenhuma certeza e acredito que este casamento será mais curto do que eles imaginam. Quando a gente casa, a gente é obrigado a fazer um compromisso de amar a pessoa casada na fé, na saúde, na doença. O Ciro deve ter prometido isso para o Bolsonaro, porque o Bolsonaro levou o Ciro Nogueira para o governo como se fosse um deus para salvar a articulação política que ele desfez".

Para Lula, Ciro Nogueira "tá representando para o Bolsonaro, o que Bornhausen (que foi Ministro-Chefe da Secretaria de Governo do Presidente Fernando Collor) fez quando foi chamado as pressas para salvar o impeachment do Collor e não deu certo. Bolsonaro pode escapar do impeachment, mais não escapará do julgamento do povo brasileiro". 

Muitos candidatos  

O ex-presidente Lula defendeu que o PT e seus aliados lancem um grande número de candidatos a deputados federais e estaduais no próximo ano. Ressaltou que só com um partido forte é possível fazer grandes reformas.

"Não adianta a gente querer fazer grandes reformas e a gente ter no Congresso 380 latifundiários e nenhum trabalhador rural, ter 250 empresários e meia dúzia de sindicalistas, advogados e outros setores da sociedade. Por isso é que temos que valorizar a eleição de deputados e senadores".   

"É importante que as pessoas aprendam que sem ter um partido forte na Câmara e no Senado, fica difícil fazer coalizões e grandes mudanças. Por isso nosso desafio é lançar o maior número possível de candidatos de partidos democráticos e progressistas".

Comentários