O ex-presidente Lula recorreu a história para argumentar porque o Centrão não ficará com Bolsonaro até as eleições de 2022. Afirmou que até junho do próximo ano, as lideranças dos vários partidos que compõe o Centrão, deverão analisar a situação dos seus correligionários nos estados, daí cada partido ou liderança buscará o seu caminho.
Lula afirmou que o Centrão foi criado na época da Constituinte de 1988 com a finalidade de barrar avanços sociais e econômicos dos trabalhadores brasileiros. Exemplificou que Ulisses Guimaraes e Maluf, então candidatos a presidente, já foram abandonados, vitimas dessa mesma estratégia. "Um presidente que se comporta como Bolsonaro não terá a sustentação que ele pensa que têm durante o processo eleitoral".
Assista a entrevista na íntegra!
Sobre se o senador e agora ministro Ciro Nogueira (PP) ficará até as eleições com Bolsonaro disse "não tenho nenhuma certeza e acredito que este casamento será mais curto do que eles imaginam. Quando a gente casa, a gente é obrigado a fazer um compromisso de amar a pessoa casada na fé, na saúde, na doença. O Ciro deve ter prometido isso para o Bolsonaro, porque o Bolsonaro levou o Ciro Nogueira para o governo como se fosse um deus para salvar a articulação política que ele desfez".
Para Lula, Ciro Nogueira "tá representando para o Bolsonaro, o que Bornhausen (que foi Ministro-Chefe da Secretaria de Governo do Presidente Fernando Collor) fez quando foi chamado as pressas para salvar o impeachment do Collor e não deu certo. Bolsonaro pode escapar do impeachment, mais não escapará do julgamento do povo brasileiro".
Muitos candidatos
O ex-presidente Lula defendeu que o PT e seus aliados lancem um grande número de candidatos a deputados federais e estaduais no próximo ano. Ressaltou que só com um partido forte é possível fazer grandes reformas.
"Não adianta a gente querer fazer grandes reformas e a gente ter no Congresso 380 latifundiários e nenhum trabalhador rural, ter 250 empresários e meia dúzia de sindicalistas, advogados e outros setores da sociedade. Por isso é que temos que valorizar a eleição de deputados e senadores".
"É importante que as pessoas aprendam que sem ter um partido forte na Câmara e no Senado, fica difícil fazer coalizões e grandes mudanças. Por isso nosso desafio é lançar o maior número possível de candidatos de partidos democráticos e progressistas".
Lula afirmou que o Centrão foi criado na época da Constituinte de 1988 com a finalidade de barrar avanços sociais e econômicos dos trabalhadores brasileiros. Exemplificou que Ulisses Guimaraes e Maluf, então candidatos a presidente, já foram abandonados, vitimas dessa mesma estratégia. "Um presidente que se comporta como Bolsonaro não terá a sustentação que ele pensa que têm durante o processo eleitoral".
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Sobre se o senador e agora ministro Ciro Nogueira (PP) ficará até as eleições com Bolsonaro disse "não tenho nenhuma certeza e acredito que este casamento será mais curto do que eles imaginam. Quando a gente casa, a gente é obrigado a fazer um compromisso de amar a pessoa casada na fé, na saúde, na doença. O Ciro deve ter prometido isso para o Bolsonaro, porque o Bolsonaro levou o Ciro Nogueira para o governo como se fosse um deus para salvar a articulação política que ele desfez".
Para Lula, Ciro Nogueira "tá representando para o Bolsonaro, o que Bornhausen (que foi Ministro-Chefe da Secretaria de Governo do Presidente Fernando Collor) fez quando foi chamado as pressas para salvar o impeachment do Collor e não deu certo. Bolsonaro pode escapar do impeachment, mais não escapará do julgamento do povo brasileiro".
Muitos candidatos
O ex-presidente Lula defendeu que o PT e seus aliados lancem um grande número de candidatos a deputados federais e estaduais no próximo ano. Ressaltou que só com um partido forte é possível fazer grandes reformas.
"Não adianta a gente querer fazer grandes reformas e a gente ter no Congresso 380 latifundiários e nenhum trabalhador rural, ter 250 empresários e meia dúzia de sindicalistas, advogados e outros setores da sociedade. Por isso é que temos que valorizar a eleição de deputados e senadores".
"É importante que as pessoas aprendam que sem ter um partido forte na Câmara e no Senado, fica difícil fazer coalizões e grandes mudanças. Por isso nosso desafio é lançar o maior número possível de candidatos de partidos democráticos e progressistas".
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