Os reflexos da pandemia na vida dos brasileiros a cada dia mostram mais os seus impactos. Distanciamento social, uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), são exemplos do dia a dia de todos. Outra grande mudança acentuada foram alterações no mercado de trabalho. O Novo Normal trouxe profissionais demandados por jornadas, e ligados diretamente ao mundo digital, como os aplicativos.
No Piauí, essas alterações refletem inclusive em mudanças de consumo. O que atesta o pesquisador e professor de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Juliano Vargas, que aponta para o aumento significativo da venda de motos de baixa cilindrada, o que demonstra uma procura dos trabalhadores por esse transporte como ferramenta de trabalho. Com o aumento da procura por aplicativos e plataformas digitais, durante a pandemia, o formato dos trabalhadores também mudaram.
”O Piauí está um pouco atrás dos estados considerado de vanguarda, demora um pouco mais a chegar esse novo modelo, mas já observamos essa realidade presente. A grande procura por motocicletas, indica que a atividade econômica e o trabalho tem se enquadrado dentro do novo modelo de aplicativos. Certamente o estado está dentro dessas perspectivas, um modelo de oferta e demanda, exigidos pelos parâmetros digitais”, disse.
Outra característica, a qual Juliano destaca, é a qualificação profissional. Segundo ele, o mercado internacional têm exigido uma capacitação mais flexível, onde o trabalho vem acontecendo de forma sistemática por jornadas; onde “os trabalhadores ficam disponíveis no momento em que elas podem para ofertar o trabalho e são demandadas por empreitada”, considerou.
O pesquisador analisa que as Universidades, assim como os Institutos Técnicos e o Sistema “S”, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e outros, tem um papel fundamental no delineamento da capacitação desses novos profissionais. Para ele, esses setores, ainda que estão se adaptando as essas novas realidades, possuem potencial de resposta, como em questões inovativas e oferecer soluções ao mundo do trabalho.
Setor Público e Setor Privado
Outro ponto que o professor destaca é o funcionamento do setor público durante a pandemia. A esfera pública, por ter características legislativas mais acentuadas em defesa do serviço público, conseguiu a garantia de manutenção dos empregos.
“Penso que do ponto de vista da manutenção dos empregos, dos salários e da renda esse setor se saiu melhor que o setor privado. Além de ter uma legislação que o trabalho público, os concursados tem uma qualificação acima da média nacional, o que favorece a continuação de seus serviços de suas casas”.
Por exigência do mercado internacional e das novas formas de trabalho, Juliano acredita que a tendencia é que as leis trabalhistas, nos dois setores, favoreçam os trabalhos sobre demandas e jornadas. Segundo ele, as regulações que vem deteriorando desde 2017, buscam retirar direitos dos trabalhadores, fazendo com que se acentue esses tipos de atividades.
No Piauí, essas alterações refletem inclusive em mudanças de consumo. O que atesta o pesquisador e professor de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Juliano Vargas, que aponta para o aumento significativo da venda de motos de baixa cilindrada, o que demonstra uma procura dos trabalhadores por esse transporte como ferramenta de trabalho. Com o aumento da procura por aplicativos e plataformas digitais, durante a pandemia, o formato dos trabalhadores também mudaram.
”O Piauí está um pouco atrás dos estados considerado de vanguarda, demora um pouco mais a chegar esse novo modelo, mas já observamos essa realidade presente. A grande procura por motocicletas, indica que a atividade econômica e o trabalho tem se enquadrado dentro do novo modelo de aplicativos. Certamente o estado está dentro dessas perspectivas, um modelo de oferta e demanda, exigidos pelos parâmetros digitais”, disse.
Outra característica, a qual Juliano destaca, é a qualificação profissional. Segundo ele, o mercado internacional têm exigido uma capacitação mais flexível, onde o trabalho vem acontecendo de forma sistemática por jornadas; onde “os trabalhadores ficam disponíveis no momento em que elas podem para ofertar o trabalho e são demandadas por empreitada”, considerou.
O pesquisador analisa que as Universidades, assim como os Institutos Técnicos e o Sistema “S”, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e outros, tem um papel fundamental no delineamento da capacitação desses novos profissionais. Para ele, esses setores, ainda que estão se adaptando as essas novas realidades, possuem potencial de resposta, como em questões inovativas e oferecer soluções ao mundo do trabalho.
Setor Público e Setor Privado
Outro ponto que o professor destaca é o funcionamento do setor público durante a pandemia. A esfera pública, por ter características legislativas mais acentuadas em defesa do serviço público, conseguiu a garantia de manutenção dos empregos.
“Penso que do ponto de vista da manutenção dos empregos, dos salários e da renda esse setor se saiu melhor que o setor privado. Além de ter uma legislação que o trabalho público, os concursados tem uma qualificação acima da média nacional, o que favorece a continuação de seus serviços de suas casas”.
Por exigência do mercado internacional e das novas formas de trabalho, Juliano acredita que a tendencia é que as leis trabalhistas, nos dois setores, favoreçam os trabalhos sobre demandas e jornadas. Segundo ele, as regulações que vem deteriorando desde 2017, buscam retirar direitos dos trabalhadores, fazendo com que se acentue esses tipos de atividades.
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