Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a instalação de uma usina solar de geração de energia, agregada ao parque eólico de Curral Novo, localizado no semiárido do Piauí. O projeto-piloto será, portanto, o primeiro parque de energia hibrida do Brasil.
A usina será implantada pela Sol do Piauí Geração de Energia Ltda, controlada pela VTRM Energia e Participações S.A., uma joint venture entre a Votorantim Geração de Energia S.A e Canada Pension Plan Investment Board. O investimento é de R4 237,4 milhões, sendo que 80% dos recursos (R$ 189,9 milhões) são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O termo “usina híbrida” é atribuído genericamente à combinação de duas ou mais fontes geradoras que se complementam para produção de energia elétrica de maneira mais confiável.
A implantação de usina de energia solar em áreas onde já se encontram centrais eólicas em operação contribui para a otimização do sistema de transmissão. O modelo de parque associado reduz os efeitos da geração intermitente das fontes eólicas e solar quando operado separadamente. Além disso, a combinação de duas ou mais fontes energéticas - trabalhando em conjunto e utilizando as mesmas instalações de transmissão - pode resultar na redução do custo final da energia.
A produção da nova central geradora fotovoltaica (UFV) a ser instalada no já existente Parque no Complexo Eólico Ventos do Piauí I, será de 68 MW, suficiente para atender uma cidade de 80 mil habitantes. Ela irá se somar à geração de energia desse complexo eólico, que é de 205,8 MW e que está conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) através da Subestação Curral Novo Piauí II.
Para o presidente da Votorantim Energia, Fabio Zanfelice, esse projeto representa “a coragem da empresa em propor uma inovação técnica e regulatória com potencial para transformar o setor de energia do Brasil”.
O economista do BNDES, YieChen Yiu, destacou que o apoio ao projeto reitera o comprometimento do Banco com a inovação e incentivo ao pioneirismo. "A combinação de recursos de fontes distintas levou à necessidade de aprendizado e superação de desafios não existentes em projetos de fonte única". Para ele, foi fundamental acompanhar as discussões no setor do novo marco regulatório, bem como aprender sobre os benefícios e riscos da nova configuração. "Ao final, ficaram ainda mais evidentes os ganhos de competitividade com a complementariedade das fontes e a redução dos custos finais com a racionalização do investimento necessário e do custo de operação das estruturas compartilhadas de conexão e transmissão", completou.
Durante sua implantação serão gerados 323 empregos indiretos e sete diretos, sendo que estes últimos permanecerão quando a usina já estiver em operação.
O secretário substituto de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper), Howzembergson de Brito, diz que esse resultado comprova os investimentos aplicados pelo Governo do Estado na área de energias renováveis, por meio de atração de empresas. “O Piauí, hoje, é destaque tanto na geração de energia solar quanto eólica, porque temos sol em abundância o ano todo, bem como ventos contínuos no litoral e nas regiões da Serra do Inácio, por exemplo. Então, todos esses esforços do Governo vêm somar para que o Piauí se encontre na posição de destaque em nível nacional e mundial”, afirma o gestor.
Fonte Piauí Negócios
A usina será implantada pela Sol do Piauí Geração de Energia Ltda, controlada pela VTRM Energia e Participações S.A., uma joint venture entre a Votorantim Geração de Energia S.A e Canada Pension Plan Investment Board. O investimento é de R4 237,4 milhões, sendo que 80% dos recursos (R$ 189,9 milhões) são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O termo “usina híbrida” é atribuído genericamente à combinação de duas ou mais fontes geradoras que se complementam para produção de energia elétrica de maneira mais confiável.
A implantação de usina de energia solar em áreas onde já se encontram centrais eólicas em operação contribui para a otimização do sistema de transmissão. O modelo de parque associado reduz os efeitos da geração intermitente das fontes eólicas e solar quando operado separadamente. Além disso, a combinação de duas ou mais fontes energéticas - trabalhando em conjunto e utilizando as mesmas instalações de transmissão - pode resultar na redução do custo final da energia.
A produção da nova central geradora fotovoltaica (UFV) a ser instalada no já existente Parque no Complexo Eólico Ventos do Piauí I, será de 68 MW, suficiente para atender uma cidade de 80 mil habitantes. Ela irá se somar à geração de energia desse complexo eólico, que é de 205,8 MW e que está conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) através da Subestação Curral Novo Piauí II.
Para o presidente da Votorantim Energia, Fabio Zanfelice, esse projeto representa “a coragem da empresa em propor uma inovação técnica e regulatória com potencial para transformar o setor de energia do Brasil”.
O economista do BNDES, YieChen Yiu, destacou que o apoio ao projeto reitera o comprometimento do Banco com a inovação e incentivo ao pioneirismo. "A combinação de recursos de fontes distintas levou à necessidade de aprendizado e superação de desafios não existentes em projetos de fonte única". Para ele, foi fundamental acompanhar as discussões no setor do novo marco regulatório, bem como aprender sobre os benefícios e riscos da nova configuração. "Ao final, ficaram ainda mais evidentes os ganhos de competitividade com a complementariedade das fontes e a redução dos custos finais com a racionalização do investimento necessário e do custo de operação das estruturas compartilhadas de conexão e transmissão", completou.
Durante sua implantação serão gerados 323 empregos indiretos e sete diretos, sendo que estes últimos permanecerão quando a usina já estiver em operação.
O secretário substituto de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper), Howzembergson de Brito, diz que esse resultado comprova os investimentos aplicados pelo Governo do Estado na área de energias renováveis, por meio de atração de empresas. “O Piauí, hoje, é destaque tanto na geração de energia solar quanto eólica, porque temos sol em abundância o ano todo, bem como ventos contínuos no litoral e nas regiões da Serra do Inácio, por exemplo. Então, todos esses esforços do Governo vêm somar para que o Piauí se encontre na posição de destaque em nível nacional e mundial”, afirma o gestor.
Fonte Piauí Negócios
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