A OMS (Organização Mundial da Saúde) admite que poderá reavaliar os critérios de distribuição de vacinas aos países em desenvolvimento, considerando no futuro também a intensidade da pandemia da covid-19 e a vulnerabilidade dos países. A informação foi publicada pelo UOL na manhã desta segunda-feira (7).
A medida, se for aplicada, poderá eventualmente beneficiar o Brasil, ainda que a agência deixe claro que grande parte do abastecimento nacional virá da própria produção local no país. O Brasil continua entre os locais com a maior transmissão do vírus no mundo e onde se soma quase 500 mil mortes. Nos últimos sete dias, o país se manteve em segundo lugar no mundo em número de novos óbitos, com 11 mil casos.
Em resposta à coluna, o representante da OMS, Bruce Aylward, confirmou que existem debates ocorrendo neste momento para avaliar de que forma a distribuição já escassa de doses poderia considerar a gravidade da pandemia em cada país.
Na OMS, o plano inicial era de que vacinas fossem distribuídas por meio da Covax Facility, um mecanismo criado para comprar doses e garantir sua entrega em países em desenvolvimento.
A estratégia é a de atingir 20% de cobertura vacinal em cada um dos países, o que significaria proteger idosos, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas.
A meta, porém, de vacinar 1 bilhão de pessoas até o final do ano nas economias mais pobres está seriamente ameaçada. Por enquanto, a entidade conseguiu enviar apenas 80 milhões de doses e espera, até setembro, atingir 250 milhões de pessoas.
Ainda assim, a OMS considera que a estratégia mais eficiente para lidar com a pandemia é a de garantir que haja um esforço para que 20% da população de cada país seja imunizada. A entidade, porém, admite que conversas estão sendo realizadas para adaptar a distribuição, considerando a dimensão da transmissão em cada região do mundo.
A medida, se for aplicada, poderá eventualmente beneficiar o Brasil, ainda que a agência deixe claro que grande parte do abastecimento nacional virá da própria produção local no país. O Brasil continua entre os locais com a maior transmissão do vírus no mundo e onde se soma quase 500 mil mortes. Nos últimos sete dias, o país se manteve em segundo lugar no mundo em número de novos óbitos, com 11 mil casos.
Em resposta à coluna, o representante da OMS, Bruce Aylward, confirmou que existem debates ocorrendo neste momento para avaliar de que forma a distribuição já escassa de doses poderia considerar a gravidade da pandemia em cada país.
Na OMS, o plano inicial era de que vacinas fossem distribuídas por meio da Covax Facility, um mecanismo criado para comprar doses e garantir sua entrega em países em desenvolvimento.
A estratégia é a de atingir 20% de cobertura vacinal em cada um dos países, o que significaria proteger idosos, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas.
A meta, porém, de vacinar 1 bilhão de pessoas até o final do ano nas economias mais pobres está seriamente ameaçada. Por enquanto, a entidade conseguiu enviar apenas 80 milhões de doses e espera, até setembro, atingir 250 milhões de pessoas.
Ainda assim, a OMS considera que a estratégia mais eficiente para lidar com a pandemia é a de garantir que haja um esforço para que 20% da população de cada país seja imunizada. A entidade, porém, admite que conversas estão sendo realizadas para adaptar a distribuição, considerando a dimensão da transmissão em cada região do mundo.
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