O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), vai conceder auxílio financeiro a 6 mil empresas e trabalhadores do setor de bares, restaurantes e eventos, que foi um dos mais afetados desde o início da pandemia do novo coronavírus. Serão investidos R$ 6 milhões dos cofres públicos.
A lei 7.492, que autoriza o auxílio, foi publicada nesse domingo (4), no Diário Oficial do Estado. Os estabelecimentos beneficiados precisam ser a atividade cadastrada na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae). O valor pago será de R$ 1.000,00, em cota única.
Já para os trabalhadores, terão direito os que tenham sido demitidos nos últimos nove meses, em razão das adversidades econômicas e sociais ocasionadas pela pandemia da Covid-19 e desamparados de qualquer outro auxílio governamental.
Os funcionários terão direito a um auxílio emergencial de R$ 1.000, pago em duas parcelas de R$ 500. Para receber o benefício, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SDE) fará o cadastro para habilitação do trabalhador. O saque do recurso pode ser efetuado por meio de cartão magnético fornecido por instituição financeira contratada para operação, seguindo o regulamento da lei federal. A SDE deve lançar em breve o edital explicando as regras.
O auxílio, segundo o governador Wellington Dias, é uma forma de compensar as perdas financeiras das empresas e a falta de renda dos trabalhadores do segmento. “Entendemos as dificuldades desses trabalhadores e isso é uma forma de compensação enquanto passamos por esse período difícil”, afirma o governador.
A secção piauiense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou, por meio de nota, que só irá se pronunciar sobre os detalhes da Lei 7.492 quando a regulamentação for publicada pelo Governo do Estado do Piauí. “Só assim teremos conhecimento, de fato, daqueles que poderão receber tal recurso financeiro”, afirma a entidade.
A Abrasel diz ainda que reforça o apoio aos empresários e trabalhadores do setor de alimentação fora do lar que “ainda lutam bravamente para se manter funcionando e que vamos continuar cobrando medidas efetivas para a preservação de empregos”.
Prejuízos na pandemia
Logo no início da pandemia, o setor de restaurantes em Teresina registrou queda de 95% no faturamento, pois mesmo a migração para o delivery não cobria todas as despesas. Um dos empresários do ramo, Vitor Bezerra, lembra que antes da pandemia chegou a servir 1.200 refeições no salão do restaurante e logo depois caiu para 80.
Com a reabertura para atendimento presencial, em agosto de 2020, o setor voltou a respirar, embora sem o faturamento de antes da crise. Mas com novas medidas restritivas a partir de fevereiro deste ano, a situação voltou a piorar.
Segundo uma pesquisa divulgada pela Abrasel nacional, 60% das empresas do ramo operaram no vermelho em janeiro. O mesmo percentual de negócios estava com pagamentos em atraso e 64% precisaram recorrer e empréstimo desde o início da pandemia.
Segundo o IBGE, existiam, em 2018 (dado mais recente), mais de 2,5 mil empresas do ramo de alimentação e hospedagem no Piauí, e cerca de 500 do ramo de cultura, artes, recreação e esportes. Os dois ramos empregavam no período quase 20 mil trabalhadores.
Piauí Negócios
A lei 7.492, que autoriza o auxílio, foi publicada nesse domingo (4), no Diário Oficial do Estado. Os estabelecimentos beneficiados precisam ser a atividade cadastrada na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae). O valor pago será de R$ 1.000,00, em cota única.
Já para os trabalhadores, terão direito os que tenham sido demitidos nos últimos nove meses, em razão das adversidades econômicas e sociais ocasionadas pela pandemia da Covid-19 e desamparados de qualquer outro auxílio governamental.
Os funcionários terão direito a um auxílio emergencial de R$ 1.000, pago em duas parcelas de R$ 500. Para receber o benefício, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SDE) fará o cadastro para habilitação do trabalhador. O saque do recurso pode ser efetuado por meio de cartão magnético fornecido por instituição financeira contratada para operação, seguindo o regulamento da lei federal. A SDE deve lançar em breve o edital explicando as regras.
O auxílio, segundo o governador Wellington Dias, é uma forma de compensar as perdas financeiras das empresas e a falta de renda dos trabalhadores do segmento. “Entendemos as dificuldades desses trabalhadores e isso é uma forma de compensação enquanto passamos por esse período difícil”, afirma o governador.
A secção piauiense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou, por meio de nota, que só irá se pronunciar sobre os detalhes da Lei 7.492 quando a regulamentação for publicada pelo Governo do Estado do Piauí. “Só assim teremos conhecimento, de fato, daqueles que poderão receber tal recurso financeiro”, afirma a entidade.
A Abrasel diz ainda que reforça o apoio aos empresários e trabalhadores do setor de alimentação fora do lar que “ainda lutam bravamente para se manter funcionando e que vamos continuar cobrando medidas efetivas para a preservação de empregos”.
Prejuízos na pandemia
Logo no início da pandemia, o setor de restaurantes em Teresina registrou queda de 95% no faturamento, pois mesmo a migração para o delivery não cobria todas as despesas. Um dos empresários do ramo, Vitor Bezerra, lembra que antes da pandemia chegou a servir 1.200 refeições no salão do restaurante e logo depois caiu para 80.
Com a reabertura para atendimento presencial, em agosto de 2020, o setor voltou a respirar, embora sem o faturamento de antes da crise. Mas com novas medidas restritivas a partir de fevereiro deste ano, a situação voltou a piorar.
Segundo uma pesquisa divulgada pela Abrasel nacional, 60% das empresas do ramo operaram no vermelho em janeiro. O mesmo percentual de negócios estava com pagamentos em atraso e 64% precisaram recorrer e empréstimo desde o início da pandemia.
Segundo o IBGE, existiam, em 2018 (dado mais recente), mais de 2,5 mil empresas do ramo de alimentação e hospedagem no Piauí, e cerca de 500 do ramo de cultura, artes, recreação e esportes. Os dois ramos empregavam no período quase 20 mil trabalhadores.
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