O Governo Federal ainda não definiu as datas para os pagamentos do novo auxílio emergencial, que está planejado para iniciar nos primeiros dias de abril, com o objetivo compensar a perda de renda dos trabalhadores com as medidas de contenção da Covid-19. A expectativa é grande para trabalhadores e comerciantes do Piauí, pois o Estado foi percentualmente o maior beneficiado pela medida em 2020, o que aqueceu o comércio. O retorno agora em 2021 trará algum alívio, com a expectativa da injeção de mais de R$ 100 milhões na economia durante quatro meses
Porém, a verba para o auxílio este ano teve corte significativo em relação ao ano passado. Consequentemente, haverá redução tanto no numero de pessoas atendidas quanto no valor dos benefícios. Serão pagas quatro parcelas com valor médio do benefício de R$ 250 – que vai variar de R$ 150 a R$ 375, conforme o perfil do beneficiário e a composição de cada família.
O Estado teve em media 12% de seus domicílios atendidos pelo auxílio, de maio a novembro de 2020. Cálculos da Caixa Econômica Federal, que faz o pagamento em 2020, apontam que 40% da população foi beneficiada, mas esse percentual deve sofrer retração na mesma proporção. De 1.314.826 beneficiados em 2020, apenas 784.793 receberão o auxílio pelo novo modelo proposto pelo governo; cerca de 40% menos.
Sem renda
O Piauí também foi destaque negativo entre os beneficiários que tiveram o auxílio como único rendimento no período. O Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), do Ministério da Economia, informou que em 4,5% dos domicílios no Brasil o benefício foi a única fonte de renda e, no Piauí, esse percentual foi de até 10%, o maior do país. Ou seja, após o último pagamento, em dezembro, a maior parte dessa população pode ter ficado sem qualquer tipo de renda.
O fim do auxílio emergencial em janeiro de 2021 foi sentido imediatamente pelo varejo do Piauí, que recuou 11,6% em relação a dezembro de 2020. Economistas ouvidos pelo Piauí Negócios no segundo semestre do ano passado já alertavam que a exclusão do benefício seria danosa para a mercado local, visto que a pandemia estava longe de ser controlada.
>> Piauí Negócios
Porém, a verba para o auxílio este ano teve corte significativo em relação ao ano passado. Consequentemente, haverá redução tanto no numero de pessoas atendidas quanto no valor dos benefícios. Serão pagas quatro parcelas com valor médio do benefício de R$ 250 – que vai variar de R$ 150 a R$ 375, conforme o perfil do beneficiário e a composição de cada família.
O Estado teve em media 12% de seus domicílios atendidos pelo auxílio, de maio a novembro de 2020. Cálculos da Caixa Econômica Federal, que faz o pagamento em 2020, apontam que 40% da população foi beneficiada, mas esse percentual deve sofrer retração na mesma proporção. De 1.314.826 beneficiados em 2020, apenas 784.793 receberão o auxílio pelo novo modelo proposto pelo governo; cerca de 40% menos.
Sem renda
O Piauí também foi destaque negativo entre os beneficiários que tiveram o auxílio como único rendimento no período. O Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), do Ministério da Economia, informou que em 4,5% dos domicílios no Brasil o benefício foi a única fonte de renda e, no Piauí, esse percentual foi de até 10%, o maior do país. Ou seja, após o último pagamento, em dezembro, a maior parte dessa população pode ter ficado sem qualquer tipo de renda.
O fim do auxílio emergencial em janeiro de 2021 foi sentido imediatamente pelo varejo do Piauí, que recuou 11,6% em relação a dezembro de 2020. Economistas ouvidos pelo Piauí Negócios no segundo semestre do ano passado já alertavam que a exclusão do benefício seria danosa para a mercado local, visto que a pandemia estava longe de ser controlada.
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