No primeiro bimestre de 2021, o Piauí comercializou 2.285 toneladas de mel, arrecadando pouco mais de US$ 9,8 milhões. Um crescimento de 112,4% das exportações do mel brasileiro comparado com o mesmo período do ano passado.
O volume representa 31,7% do total do mel exportado do Brasil. Os dados são da a Agrotast (ferramenta que reúne números de exportação e importação de produtos agropecuários ) e confirmados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-PI).
Em 2020, o Estado foi observado como o segundo maior produtor de mel do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina e os Estados Unidos continua sendo o principal destino para o mel piauiense, com 70% do volume exportado. Em seguida, estão a Alemanha, Canadá, Países Baixos, Reino Unido e Panamá.
Os municípios piauienses que mais produzem mel são Picos, Pio IX, Itainópolis e Campo Grande do Piauí.
O Superintendente Francisco das Chagas Ribeiro, coordenador do Projeto Viva o Semiárido no Piauí (PVSA), executado por meio de parceria entre o Governo do Estado e o Fundo Interamericano de Desenvolvimento Rural (FIDA), explica que este crescimento, principalmente da comercialização, acontece sempre no primeiro semestre do ano, no período das chuvas, quando a floradas estão mais intensas no semiárido.
“Produção e exportação também se destacam e este ano a produção está bem consolidada, aumentou consideravelmente e pode ser que continue até o fim do ano”, diz Francisco das Chagas.
Para o gestor, a conquista do Piauí do primeiro lugar em exportação do produto em nível nacional tem grande contribuição da Secretaria de Agricultura Familiar e dos agricultores familiares que são acompanhados pela SAF.
Segundo Ribeiro, só pelo PVSA foram executados 40 projetos de apicultura e investidos 12,5 milhões de reais na região do semiárido; foram realizados 8 cursos de apicultura para jovens e formação com apoio da Secretaria do Trabalho (SETRE), bem como realizados cursos de aperfeiçoamento para apicultores tradicionais. Também foram construídas ou reformadas 39 casas de mel que facilitam a entrega para entrepostos de grande porte como a Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (COMAPI), em Simplício Mendes e Casa Apis em Picos, que representam mais de 50% do mel do Piauí. A maioria é orgânico, certificado e com exportação para Europa e EUA.
O Coordenador do Projeto Viva o Semiárido cita como exemplo um beneficiário da comunidade Morro de Dentro, que recebeu do PVSA, caixas, casa de mel e equipamentos de produção. Na comunidade já havia apicultura, com uma produção média de 3,3 toneladas por ano e em 2020 a produção aumentou para 20 toneladas, a partir das ações do PVSA foram introduzidas novas caixas, aumentando o número de colmeias e técnicas de manejo aumentando a produtividade.
No norte do Estado, a apicultura tem crescido bastante, com destaque para a Codevarpi, do Vale do rio Piracuruca, Associação de Apicultores, de Domingos Mourão e Apicam, de Campo Maior, os três têm projetos de apicultura pelo Progere ( Programa de Geração de Emprego e Renda) executado pela SAF.
“Estamos comemorando e parabenizando todos os apicultores e a expectativa é que possamos manter esta liderança no segundo semestre, contribuindo para o aumento da produção e consumo deste alimento saudável que é o mel e que cresceu durante a pandemia pelas suas características nutritivas, já que é bom para fortalecer o sistema imunológico e respiratório e é um antibiótico natural”.
O mel também tem seu valor nutritivo, pois contém açucares como a frutose, levulose , sem a sacarose, considerado um açúcar mais nocivo à saúde. O produto que é rico em vitaminas e sais minerais, teve aumento no seu consumo no mundo no inteiro, inclusive, no Brasil, mesmo que em menor proporção, isso fez com que o preço do mel elevasse no mercado e ajudou a favorecer a venda e com dólar em alta, a maioria vende por R$15 reais o quilograma. “A maioria fazendo um excelente negócio na comercialização do seu mel”, concluiu Ribeiro.
Na análise do gerente de vendas da COMAPI, Antônio Carlos, o clima e as quantidade de chuvas foram fatores diferenciados e que ocasionaram uma safra incomum na região. De outubro a dezembro, a Comapi chegou a receber quase 100 toneladas de mel, número considerado muito alto para este período, inclusive, antecipando a safra de 2020.
Os município de Simplício Mendes, São João e São Raimundo Nonato têm uma produção muito forte de mel e empresas do sul e do sudeste do país sempre compram na região. “Mas este resultado é porque este mel começou a ficar mais no Piauí e a ser exportado pelo Estado pela Comapi, Casa Apis, Wenzel em Picos e Samuel de Oeiras. Outro fato importante, segundo o gerente da Comapi, são parcerias que apoiam as associações e cooperativas, como o Sebrae e o Estado por meio da SAF/PVSA.
José Manoel Oliveira, coordenador do PVSA do Território do Vale do Guaribas, além de citar a melhoria das condições climáticas, frisa que o destaque do Piauí é fruto de um trabalho organizado coordenado pela Secretaria de Agricultura familiar, com apoio do Emater, Sebrae e Câmaras Setoriais e da grande contribuição dos agricultores e agricultoras familiares. “Através das suas associações de pequenos produtores e produtoras e de apicultores e apicultoras têm feito um excelente trabalho como a Cooperativa de Simplício Mendes e a Casa Apis.
O volume representa 31,7% do total do mel exportado do Brasil. Os dados são da a Agrotast (ferramenta que reúne números de exportação e importação de produtos agropecuários ) e confirmados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-PI).
Em 2020, o Estado foi observado como o segundo maior produtor de mel do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina e os Estados Unidos continua sendo o principal destino para o mel piauiense, com 70% do volume exportado. Em seguida, estão a Alemanha, Canadá, Países Baixos, Reino Unido e Panamá.
Os municípios piauienses que mais produzem mel são Picos, Pio IX, Itainópolis e Campo Grande do Piauí.
O Superintendente Francisco das Chagas Ribeiro, coordenador do Projeto Viva o Semiárido no Piauí (PVSA), executado por meio de parceria entre o Governo do Estado e o Fundo Interamericano de Desenvolvimento Rural (FIDA), explica que este crescimento, principalmente da comercialização, acontece sempre no primeiro semestre do ano, no período das chuvas, quando a floradas estão mais intensas no semiárido.
“Produção e exportação também se destacam e este ano a produção está bem consolidada, aumentou consideravelmente e pode ser que continue até o fim do ano”, diz Francisco das Chagas.
Para o gestor, a conquista do Piauí do primeiro lugar em exportação do produto em nível nacional tem grande contribuição da Secretaria de Agricultura Familiar e dos agricultores familiares que são acompanhados pela SAF.
Segundo Ribeiro, só pelo PVSA foram executados 40 projetos de apicultura e investidos 12,5 milhões de reais na região do semiárido; foram realizados 8 cursos de apicultura para jovens e formação com apoio da Secretaria do Trabalho (SETRE), bem como realizados cursos de aperfeiçoamento para apicultores tradicionais. Também foram construídas ou reformadas 39 casas de mel que facilitam a entrega para entrepostos de grande porte como a Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (COMAPI), em Simplício Mendes e Casa Apis em Picos, que representam mais de 50% do mel do Piauí. A maioria é orgânico, certificado e com exportação para Europa e EUA.
O Coordenador do Projeto Viva o Semiárido cita como exemplo um beneficiário da comunidade Morro de Dentro, que recebeu do PVSA, caixas, casa de mel e equipamentos de produção. Na comunidade já havia apicultura, com uma produção média de 3,3 toneladas por ano e em 2020 a produção aumentou para 20 toneladas, a partir das ações do PVSA foram introduzidas novas caixas, aumentando o número de colmeias e técnicas de manejo aumentando a produtividade.
No norte do Estado, a apicultura tem crescido bastante, com destaque para a Codevarpi, do Vale do rio Piracuruca, Associação de Apicultores, de Domingos Mourão e Apicam, de Campo Maior, os três têm projetos de apicultura pelo Progere ( Programa de Geração de Emprego e Renda) executado pela SAF.
“Estamos comemorando e parabenizando todos os apicultores e a expectativa é que possamos manter esta liderança no segundo semestre, contribuindo para o aumento da produção e consumo deste alimento saudável que é o mel e que cresceu durante a pandemia pelas suas características nutritivas, já que é bom para fortalecer o sistema imunológico e respiratório e é um antibiótico natural”.
O mel também tem seu valor nutritivo, pois contém açucares como a frutose, levulose , sem a sacarose, considerado um açúcar mais nocivo à saúde. O produto que é rico em vitaminas e sais minerais, teve aumento no seu consumo no mundo no inteiro, inclusive, no Brasil, mesmo que em menor proporção, isso fez com que o preço do mel elevasse no mercado e ajudou a favorecer a venda e com dólar em alta, a maioria vende por R$15 reais o quilograma. “A maioria fazendo um excelente negócio na comercialização do seu mel”, concluiu Ribeiro.
Na análise do gerente de vendas da COMAPI, Antônio Carlos, o clima e as quantidade de chuvas foram fatores diferenciados e que ocasionaram uma safra incomum na região. De outubro a dezembro, a Comapi chegou a receber quase 100 toneladas de mel, número considerado muito alto para este período, inclusive, antecipando a safra de 2020.
Os município de Simplício Mendes, São João e São Raimundo Nonato têm uma produção muito forte de mel e empresas do sul e do sudeste do país sempre compram na região. “Mas este resultado é porque este mel começou a ficar mais no Piauí e a ser exportado pelo Estado pela Comapi, Casa Apis, Wenzel em Picos e Samuel de Oeiras. Outro fato importante, segundo o gerente da Comapi, são parcerias que apoiam as associações e cooperativas, como o Sebrae e o Estado por meio da SAF/PVSA.
José Manoel Oliveira, coordenador do PVSA do Território do Vale do Guaribas, além de citar a melhoria das condições climáticas, frisa que o destaque do Piauí é fruto de um trabalho organizado coordenado pela Secretaria de Agricultura familiar, com apoio do Emater, Sebrae e Câmaras Setoriais e da grande contribuição dos agricultores e agricultoras familiares. “Através das suas associações de pequenos produtores e produtoras e de apicultores e apicultoras têm feito um excelente trabalho como a Cooperativa de Simplício Mendes e a Casa Apis.
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