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Redação

contato@acessepiaui.com.br

28/03/2021 - 08h12

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28/03/2021 - 08h12

Empregos crescem 39% nas micro e pequenas empresas do Piauí

Em janeiro de 2021, as MPEs do estado preencheram 2,1 mil vagas, contra 1,5 mil empregos gerados no mesmo período de 2020

 

 

As micro e pequenas empresas (MPE) piauienses geraram, no último mês de janeiro, cerca de 2,1 mil novos empregos, um incremento de 39% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram gerados pouco mais de 1,5 mil empregos. Esse saldo coloca o Estado em 2º colocado no ranking de vagas por 1 mil empregados no Nordeste, com uma taxa de 13,37 empregos gerados, e em 7º lugar no país, ficando acima da taxa da região (11,68), e do Brasil (10,22).
 
O levantamento foi feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae Nacional, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia.
 
Segundo o estudo, pelo sétimo mês consecutivo, os pequenos negócios lideraram a geração de postos de trabalho no Piauí, com um saldo de quase 11 mil empregos gerados entre os meses de julho de 2020 e janeiro de 2021. Já as médias grandes empresas (MGE), acumularam um saldo de 111 empregos no mesmo período.
 
“O levantamento mostra a força dos pequenos negócios no Piauí e no Brasil. Foram esses empreendimentos, que mesmo em tempos de crise, geraram emprego e renda, e movimentaram a economia. Por isso, a importância de buscarmos cada vez mais alternativas que possam contribuir para os pequenos negócios avançarem no mercado”, pontua o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.
 
Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo de empregos em janeiro no Piauí foram Serviços (838), Comércio (601), Construção (371) e Indústria de Transformação (271).
 
No quadro geral, quando é computado o quadro geral de geração de empregos no Piauí, ou seja, incluindo as médias e grandes empresas, e descontadas as demissões, o saldo positivo é 1.624 novos postos de trabalho ocupados. É o melhor desempenho mensal do estado, desde outubro do ano passado, e representa um incremento também quando comparado a janeiro de 2020, quando o Piauí registrou um saldo de apenas 18 novas vagas de trabalho criadas.

Assim, mesmo com a pandemia e as dificuldades econômicas impostas pela crise sanitária mundial, o Piauí conseguiu ficar entre os dez estados brasileiros que mais geraram novas vagas no mercado formal, em janeiro de 2021.
 
Se for levado em conta os dados nacionais, o Piauí ocupa a sétima colocação entre os estados brasileiros que mais criaram vagas em janeiro. O primeiro lugar é do Mato Grosso. Já no cenário regional, o destaque é ainda maior: apenas o Rio Grande do Norte conseguiu ter saldo melhor que o Piauí, que ficou em segundo lugar no Nordeste.
 
O Governo do Estado atribui esse resultado positivo do Piauí, no primeiro mês de 2021, às ações e investimentos que vêm sendo implementados desde o ano passado, a fim de minimizar os efeitos da crise econômica.  O PRO Piauí é a principal estratégia, já que vem executando um conjunto de obras integradas de vários órgãos estaduais, para garantir investimentos nas mais diversas áreas, ajudando a gerar emprego e fazer a renda circular de Norte a Sul do Piauí.
 
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o resultado do Caged de janeiro e a performance dos pequenos negócios confirmam a força e a importância desse segmento para a economia brasileira. “Em 2020, foram as micro e pequenas empresas que sustentaram o nível de emprego no país. Esse ano não deve ser diferente. Por isso é tão importante a continuidade do trabalho que o governo federal e o Congresso têm feito no sentido de criar novas políticas públicas de apoio ao empreendedorismo”, comenta Melles.
 
Entre as propostas importantes que tramitam no Congresso estão a criação de um Refis para as pequenas empresas e de uma moratória (parcelamento) dos tributos para os pequenos negócios.
 
Segundo Melles, essas propostas são muitos importantes. “Acreditamos que diante da perda de faturamento provocada pela nova onda de Covid-19, os empreendedores vão precisar de um fôlego maior para se manterem de pé”, conclui.

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