O número de demissões superou o de admissões em 2020 no Piauí, o que não ocorria desde 2016. O ano passado terminou no estado com um estoque de 297.840 trabalhadores empregados, uma redução de 0,06% em relação aos 298.038 contratados no dia 1º de janeiro do mesmo ano.
Dentro deste contexto, um detalhe chama a atenção. Das 3.349 demissões no ano passado no Piauí, 3.161, ou seja, 94,3%, foi de trabalhadores que na escolaridade tinham até ensino médio incompleto. Já funcionários com ensino médio completo ou superior registraram saldo positivo de empregos durante a pandemia. Os dados estão do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, vinculado ao Ministério da Economia.
Para Socorro Cerqueira, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Piauí, os dados que traçam o perfil de que trabalhadores com menor escolaridade estão entre os mais demitidos é reflexo de que as organizações, na hora de demitirem, optam por abrir mão dos trabalhadores que causam menos impacto na linha de trabalho e, em tese, são mais fáceis de serem substituídos.
“Demitir no Brasil é caro. Então as empresas pensam: quem vai gerar menos impacto na minha organização? Então se tenho um colaborador com escolaridade mais significativa, e outro com menos, é mais fácil substituir e fazer a reposição deste último”, argumenta a especialista, acrescentando que este cenário também levanta outra questão: a importância de o trabalhador buscar se aperfeiçoar e estudar cada vez mais. “Quanto mais capacitação, quanto mais preparado um trabalhador for, certamente ele tem mais empregabilidade”, pontua Socorro Cerqueira.
A especialista em recursos humanos também cita que, no caso do ano passado, é preciso lembrar que a pandemia obrigou empresas fecharem atividades por vários meses, e também a se readequarem a uma nova forma de atuar no mercado. “Muitas das atividades operacionais foram repensadas, otimizadas, reduzidos fluxos de circulação e isso gera demissão com pessoas com menos escolaridade, o que reforça exatamente a tese de que o aperfeiçoamento melhora as condições de empregabilidade”, conclui
Assim, todos os aspectos econômicos do ano de 2020 precisam ser analisados sob a ótica do impacto da pandemia do novo coronavírus, que influenciou consideravelmente o planejamento e a execução de ações por parte de empresas.
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Dentro deste contexto, um detalhe chama a atenção. Das 3.349 demissões no ano passado no Piauí, 3.161, ou seja, 94,3%, foi de trabalhadores que na escolaridade tinham até ensino médio incompleto. Já funcionários com ensino médio completo ou superior registraram saldo positivo de empregos durante a pandemia. Os dados estão do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, vinculado ao Ministério da Economia.
Para Socorro Cerqueira, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Piauí, os dados que traçam o perfil de que trabalhadores com menor escolaridade estão entre os mais demitidos é reflexo de que as organizações, na hora de demitirem, optam por abrir mão dos trabalhadores que causam menos impacto na linha de trabalho e, em tese, são mais fáceis de serem substituídos.
“Demitir no Brasil é caro. Então as empresas pensam: quem vai gerar menos impacto na minha organização? Então se tenho um colaborador com escolaridade mais significativa, e outro com menos, é mais fácil substituir e fazer a reposição deste último”, argumenta a especialista, acrescentando que este cenário também levanta outra questão: a importância de o trabalhador buscar se aperfeiçoar e estudar cada vez mais. “Quanto mais capacitação, quanto mais preparado um trabalhador for, certamente ele tem mais empregabilidade”, pontua Socorro Cerqueira.
A especialista em recursos humanos também cita que, no caso do ano passado, é preciso lembrar que a pandemia obrigou empresas fecharem atividades por vários meses, e também a se readequarem a uma nova forma de atuar no mercado. “Muitas das atividades operacionais foram repensadas, otimizadas, reduzidos fluxos de circulação e isso gera demissão com pessoas com menos escolaridade, o que reforça exatamente a tese de que o aperfeiçoamento melhora as condições de empregabilidade”, conclui
Assim, todos os aspectos econômicos do ano de 2020 precisam ser analisados sob a ótica do impacto da pandemia do novo coronavírus, que influenciou consideravelmente o planejamento e a execução de ações por parte de empresas.
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