De acordo com levantamento da Semec, na época foram adquiridos 5 mil tablets para o fomento da inclusão digital, por meio do Programa Um Computador por Aluno (UCA), custando cerca de R$ 28 milhões. Porém, o Programa não passou da fase de testes, principalmente pela dificuldade na distribuição da internet.
“Nos deparamos com esses equipamentos em várias escolas municipais, infelizmente sem uso. Por mais que tenha chegado com a melhor das intenções, foi abandonado indevidamente. Recurso público desperdiçado”, declara o secretário municipal de Educação, professor Nouga Cardoso.
Parte dos tablets adquiridos em 2014 foi doada como forma de premiação para alunos medalhistas de olimpíadas de conhecimento. No entanto, mais de 3 mil ainda estão guardados, alguns danificados. Agora, o secretário Nouga Cardoso pretende restaurar o material, atualizar as licenças a favor das aulas remotas.
Vai ser uma grande força ao acesso dos alunos que estão assistindo aulas online. Nesse momento estamos realizando um levantamento de custos para ter esses tablets funcionando novamente, e o objetivo é recuperá-los para que sejam uteis de verdade. Além disso, poderemos utilizar parte dos equipamentos em outros projetos como por exemplo, introdução ao letramento digital, iniciação ao empreendedorismo, dentre outros”, conclui o secretário.
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