O documento se baseia em estudos realizados sobre a pandemia no estado e no país, como o de pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que projetou a curva epidêmica no Piauí e apontou que o pico da pandemia da Covid-19 no estado será em maio.
Nós temos um estudo da UFPI com a Fiocruz em que mostra que 80% dos pacientes que são intubados e que vão para a ventilação mecânica, eles correm o risco de irem a óbito. Então, o perfil dos pacientes tem mudado nesses últimos dias. Eram pessoas acima de 70 anos, agora está entre jovens de 20 a 49 anos. São aqueles que estão saindo, se aglomerando e causando todo esse efeito devastador”, explicou a diretora da Vigilância Sanitária, Tatiana Chaves.
O COE informou que, após a virada do ano, tanto os casos de internações quanto de óbitos vêm aumentando em todo o país. Atualmente, 17 estados estão com taxa de ocupação de leitos de UTI acima de 80%. Ou seja, boa parte das unidades federativas estão necessitando dos mesmos insumos, como oxigênio e medicamentos, o que gera uma demanda maior nacional, podendo causar o desabastecimento das unidades hospitalares.
Por isso, para os especialistas do centro, não há possibilidade de reduzir internações sem restringir a circulação de pessoas. Apesar das medidas restritivas determinadas pelo Governo do Piauí, o COE alerta que a população está desobedecendo às normas sanitárias.
>> G1 PiauíNa contramão dessa estratégia, dados apontam que no pior momento da pandemia, desde o dia 5 de março de 2021, o Piauí apresenta sua menor taxa de isolamento social, com alta taxa de circulação de pessoas na capital e aglomerações nas cidades do interior e nos povoados”, comunicou o COE no documento.
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